segunda-feira, 25 de maio de 2009

Hotel Tower estreia com Rita Lee

Durante anos, as obras do hotel Jacques George Tower ocuparam a calçada da Almirante Barroso com Sete de Setembro, onde funcionou a antiga SMUMA (Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente). Somente uma passarela de madeira facilitava o trânsito de pedestres.

Em 2008, a passarela foi retirada e não foi mais possível caminhar por ali. A calçada ficou totalmente bloqueada (dir.). A paciência dos pedestres teve que acompanhar a demora das obras; quem quisesse passar, que caminhasse pela rua (abaixo).
Não houve fiscalização todo esse tempo, nem respeito por parte dos responsáveis. Nem lei, nem ética.
Dia 9 de maio, a passagem começou a ser liberada. Foi retirado o tapume - pois passarela já não havia - e a calçada ficou transitável.
Compare a foto acima com a de baixo; são exatamente do mesmo trecho.
O hotel estava finalmente pronto. Seria inaugurado o segundo Jacques George em Pelotas, com certeza agora para a última sexta-feira de maio (29). Em 2006, esperava-se que o hotel abrisse em 2007 (veja a notícia). Depois o anúncio foi para 2008.

O primeiro Jacques George funciona desde 2003, com 40 apartamentos, na Gonçalves Chaves.
O JG Tower, segundo hotel do Grupo Jacques Halal (dir.), tem o dobro da capacidade, e bastante mais luxo, com suites para hóspedes VIP, salão de convenções, piscina e sauna. A estreia das suites será antes da inauguração, nesta terça-feira (26), pela cantora Rita Lee e seu marido Roberto de Carvalho, que darão um show no Teatro Guarani na quarta (27).
Também há planos de um restaurante internacional neste hotel, com uma cafeteria na recepção e uma loja de venda de doces de Pelotas.

Também em 2008, a empresária Jacqueline Halal anunciou a construção de um terceiro hotel (veja a notícia), com a expectativa de que antes do fim desse ano as obras iniciassem. Um ano depois, somente se realizou o acabamento do Tower.
O terceiro JG, que terá outro nome, será mais popular, com 148 apartamentos, a preços de não mais de cem reais, sem frigobar, com ar condicionado, TV, telefone e cama-box. A localização será na Santa Cruz com Tiradentes, justamente atrás do primeiro JG.
Ainda não foi anunciado, mas fiquei sabendo que Jacques Halal já adquiriu todo o terreno e prédio do antigo Salis Goulart (defronte ao primeiro hotel da rede). Dizem os comentários que o novo estabelecimento será um hotel ainda mais barato e rotativo, mas, a julgar pelo ritmo já observado na construção, alguns anos mais se passarão (e bastante dinheiro rolará) até que o quarto hotel seja uma realidade.
Fotos de F. A. Vidal.

4 comentários:

Norma Lima disse...

Você tem alguma notícia do show da Rita aí em Pelotas?
Mande para o Fã Clube dela:
limaescrita@yahoo.com.br
Blog oficial do Fã Clube:
http://ritalee.blog.terra.com.br

Unknown disse...

Lamentável o comentário postado acerca do novo empreedimento hoteleiro que cidade ganhou. Pelotas é pobre, nenhuma rede hoteleira se interessa em instalar uma uniade na cidade, como é feito em Caxia do Sul, Novo Hamburgo,Santa Maria, Passo Fundo e tantas outras do interior do Estado. Mas essa família de libaneses creio eu, resolveu investir num mercado estagnado, pobre, sem qualquer perspectiva de investimento de uma grande empresa, enfim, uma cidade que vive de um passado longínquo, de glorias e riquezas que há muito não existe mais. Pois agora me deparo com esse comentário, mais em tom de crítica do que elogios pelo investimento feito. Qual a grande obra que não traz algum transtono em qualqer cidade, mesmo em calçadas. Não, em Pelotas, como sempre vem a velha crítica provinciana, depois, uma pequena referência acerca da inauguração do referido hotel, que diga-se, é demais para a cidade. Sou pelotense, ainda que residindo há muitos anos em Porto Alegre, mas acompanho e torço que um dia essa meia duzia de cabeças retrógradas e ultrapassadas vejam a cidade como ele merece ser vista, e não com esse "pseudo feudo cultural de riqueza", que nós sabemos muito bem, há muito deixou de existir. Só existe na cabeça de meia duzia de babacas que ficam nos clubes sociais, entregando quase todos os fins de semana, "troféu destaque nisso, troféu destaque naquilo", enquanto a miséria ronda em volta. Não é por nada que existe um conhecido jornalista aqui em Porto Alegre que costuma se referir a Pelotas como sendo o "corredor da miséria e da pobreza da metade sul". É triste como pelotense termos que ouvir isso. Mas, com um incentivo como o do comentário acerca do novo hotel que a cidade ganhou, estão a merecer tal comentário mesmo.
Obrigado e desculpe o desabafo,

Gilvane Ferreira Garcia.

Francisco Antônio Vidal disse...

Reconheço que fiz a nota pelo lado inverso, do vizinho, do pedestre desrespeitado - e não do empresário. O leitor precisa dos dois lados para ter uma visão completa. Pelotas precisa de turismo, mas também de ética. Elogios virão ao Jacques George, se for o caso. Divulgar as iniciativas desse empresário já é dar força a sua persistência e capacidade de apostar em Pelotas.
Por outro lado, a prefeitura tem asfaltado muitas ruas, sendo inclusive criticada por muitos pelotenses: seja por asfaltar demais, seja por asfaltar de menos. Não se pode agradar a todos, mas é possível expor todos os argumentos (ainda falarei disso aqui). O mau trabalho feito na Ferreira Viana, nos anos 80, derivou num monstrengo perigoso para a população (há uma nota disso neste blog).
Quanto à riqueza ou pobreza de Pelotas, tento mostrar os dois lados, sem desprezar o patrimônio que nos resta, nem negar os vazios e erros (seja do governo, dos empresários ou dos próprios pelotenses).

Unknown disse...

Retorno a esse espaço, não para fazer qualquer crítica, e sim para agradecer e dizer que me sinto privilegiado enquanto pelotense, por ter um espaço para que democraticamente possa discutir e externar opinião sobre a nossa querida Pelotas. Há muitos anos acompanho os debates,seminários e reuniões que são levadas a efeito acerca da metade sul e suas mazelas. Há muitos anos são apresentados estudos, relatórios, le


vantamentos e dados estatísticos dos mais variados órgãos, sejam eles governamentais ou não, afirmando que a metade sul precisa de incentivos para buscar ou recuperar a sua posição no cenário político do Rio Grande do Sul. Porém, e isso é uma afirmação, nada de concreto tem sido feito. Com exceção da cidade de Rio Grande que efetivamente tem recebido merecida atenção do Governo Federal no tocante ao Polo Naval, nada mais de concreto se constata.E aí vem Pelotas. A maior cidade do extremo sul do Brasil, com mão de obra abundante e qualificada em razão das universidades aí sediadas; vê-se incentivos que são oferecidos e destinados pelo Poder Público Municipal, enfim, vê-se que nem todos estão alheios a situação de abandono que a cidade vem enfrentano há muitos anos. Todavia, venho notando que falta algo mais, há um bom tempo, para não dizer décadas,Pelotas ressente-se de uma representação política e econõmica efetivamemte atuante. Não basta em períodos eleitorais surgirem àquelas figuras de sempre, com as promessas de sempre, e que sabe-se de antemão,nunca serão cumpridas. A propósito, trago à apreciação de todos que acessam este espaço, uma reflexão que julgo pertinente. Quando Pelotas terá um "shopping center de verdade". Vários foram os projetos apresentados, porém, pelo que se vê nenhum deles avançou até agora. Dizem que Pelotas é um "shoping a céu aberto'; que tem um comércio pujante; que abarca cerca de quase "um milhão de habitantes" que compõem a região que a cidade centraliza; enfim, teoricamente Pelotas reúne todas as condições para receber um centro de compras na modalidade de "shopping center". Porém, o que se vê ? Cidades de menor representatividade, seja em população; seja até em poder econômico, até mesmo pelo tamanho, já contarem com tal seguimento. E Pelotas, nada. É um questionamento que me faço. Porque Pelotas até hoje não recebeu de uma grande rede desse seguimento uma atenção direta ? Várias foram as oportunidades em que anúncios fora feitos que, enfim Pelotas teria o seu "shopping". Pelo que sei até "coquetel de lançamento ocorreu o Dunas". Porém, na prática, nada avançou. Isso digo porque li no "glorioso" Diário Popular, que, diga-se, nem um "site" atualmnte dispõe para acesso na internet. Mas tudo bem, a "coluna social continua muito presente". Mas voltando ao tema ora abordado,enquanto isso, Canoas está iniciando a ampliação do seu shopping; Novo Hamburgo igualmente inaugurou recentemente a ampliação do seu; Santa Maria inaugurou ou está prestes a inaugurar o seu; Passo Fundo está ampliando o seu já conhecido e bonito " Bella Cittá", e por aí vai. E Pelotas, até quando. Alguém teria uma explicação plausível ao menos para justificar esse "retrocesso e porque não, ostracismo comercial da cidade". Gostaria de ouvir a opinião do seguimento empresarial da cidade e região. Já que nenhum grande grupo desse seguimento manifestou interesse, façam como Passo Fundo, eles construíram um shopping para a cidade, com dinheiro da "terra", lindo e crescendo cada dia mais.Pelo que sei dinheiro não seria o problema, mesmo porque tem empresário da cidade investindo em seguimentos dessa natureza em Gramado, Nova Petrópolis e etc.
E assim vamos meus queridos conterrâneos, assistindo a tudo isso.

Abraços,

Gilvane Ferreira Garcia