quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Grilhão Negro, livro lançado antes da Feira

Em outubro passado, um livro teve lançamento modelo: editado em Passo Fundo por uma equipe de professores universitários, o trabalho foi apresentado sucessivamente em quatro cidades brasileiras: Passo Fundo, Porto Alegre, Pelotas e Campo Grande (leia o relato de Carlos Cogoy).

Os historiadores Mário Maestri e Helen Ortiz organizaram trabalhos de onze autores e intitularam o livro Grilhão negro: ensaios sobre a escravidão colonial no Brasil, constituindo-se em novo exemplar da coleção Malungo (Editora da Universidade de Passo Fundo), coordenada pelo professor Maestri, toda ela dedicada à escravidão negra no Brasil e nas Américas.

Em Pelotas, a atividade de lançamento consistiu numa mesa redonda em que três dos autores (foto abaixo) falaram de aspectos de suas pesquisas: Mário Maestri (organizador), Hemerson Ferreira e Ester Gutierrez, professora da UFPel e patrona da Feira do Livro em 2005.

O volume, de 330 páginas, traz os seguintes artigos:
  • “O centenário da Abolição: comemoração e protesto”, de Adelmir Fiabani, da U. Federal de Tocantins;
  • “Arquitetura e escravidão em Corumbá”, de Elaine Cancian, da U. Federal do Mato Grosso do Sul;
  • “Arquitetura pelotense: charqueada e cidade”, de Ester Gutierrez, da UFPel;
  • "Entre a história e o mito: narrativas apologéticas da escravidão no Brasil”, de Hemerson Ferreira, mestre em História pela UPF;
  • “Demografia escrava das charqueadas pelotenses”, de Jorge Euzébio Assumpção, mestre em história pela PUC;
  • "Sob as sombras do passado: histórias escravistas no noroeste sulino”, de Leandro Daronco, mestre em História pela UPF;
  • “Os cativos do Botucaraí”, de Maria Beatriz Eifert, mestre em História e professora da UPF;
  • “Rompendo grilhões: insurgências de negros escravizados nos sertões do Mato Grosso”, de Maria do Carmo Brazil, professora da U. Federal da Grande Dourados;
  • “A reabilitação historiográfica da ordem escravista”, de Mário Maestri, professor da UPF;
  • “Estância das regiões de Rio Pardo, Bagé e Vacaria (1819-1889)”, de Setembrino Dal Bosco, mestre em história pela UPF; e
  • “Exploração do trabalho indígena no Mato Grosso – séc. 18 e 19”, de Zilda Alves de Moura, doutoranda em História pela UFSC.

Imagens da web (3º Milênio)

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