sexta-feira, 27 de abril de 2012

Arte de Natã Farias

"Floresta", lápis aquarelado de Natã Moreira Farias
Natã Moreira Farias, hoje com 14 anos, descobriu aos nove que era portador da Anemia de Fanconi, rara doença de insuficiência medular, e que precisaria fazer um transplante de medula óssea. No hospital começou a desenhar o que lhe pediam pacientes, médicos e enfermeiros, até chegar a descobrir sua preferência pelos retratos em grafite.
Natã Moreira Farias

Como aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Frederico Didonet, em São José do Norte, foi incentivado pela professora Sandra Helena Pinto a expor trabalhos e desenvolver seu potencial artístico.

A primeira exposição individual foi realizada em 2011 no Centro Municipal de Cultura de Rio Grande. Também mostrou seus desenhos num congresso médico sobre a Anemia de Fanconi, em Curitiba.

Em Rio Grande, cursa o Laboratório de Artes com uma bolsa de estudos na Escola de Belas Artes Heitor de Lemos. Hoje, é justamente no Corredor Arte do Hospital da FAU-UFPel que vem expor, em Pelotas, seus desenhos e retratos em grafite e lápis aquarelado.

Nesta série, vemos retratos de pessoas emblemáticas (a atriz Glória Menezes, o reitor da UFPel), um Cristo, um autorretrato e um desenho do Mercado Público de Pelotas (abaixo), entre outros trabalhos instigantes. Também há desenhos de paisagens coloridas, em lápis aquarelado, como o da "Floresta" (acima).

Autodidata, Natã considera que a arte é um sonho que está se tornando realidade e que lhe dá a oportunidade de mostrar sua superação e sua vontade de ajudar e dar esperança aos que precisam (v. reportagem da RBS).

Mercado Central de Pelotas, grafite de Natã Moreira Farias
Imagens: Completa Comunicação

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Duas autodidatas no Corredor Arte

Até segunda passada (23) o Corredor Arte recebeu a exposição de Ana Paula Müller e Tânia Griep. As artistas autodidatas produziram 21 obras, entre abstratas e figurativas, especialmente para esta mostra.

Ana e Tânia se iniciaram no mundo da arte pelo caminho da terapia, tendo em vista expressar sentimentos e elaborar as dificuldades na vida. As duas amigas começaram a pintar juntas, em 2005, sem fins propriamente artísticos, somente por fazer algo que as motivasse e alegrasse.

Nesta sua primeira exposição como artistas, elas mostraram o resultado de suas transformações pessoais e a força de sua dedicação e perseverança. Assim, suas obras se definem como um trabalho de arteterapia, o que cumpre os objetivos do projeto de saúde mental do Corredor Arte.

Criado há 10 anos, este projeto de humanização do Hospital Escola da FAU-UFPel procura amenizar a tensão e a angústia do ambiente hospitalar, proporcionando aos trabalhadores da saúde, pacientes, estudantes e visitantes o contato direto com diversas formas de manifestações artísticas.
Fotos: Completa Comunicação

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Falta um mês para a FENADOCE dos 200 anos


Há alguns dias estão circulando pela cidade os marcadores de livros criados pela Agência Incomum para divulgar a 20ª FENADOCE. O evento central do ano turístico pelotense transcorre, este ano, de 30 de maio a 17 de junho.

As primeiras 3 mil unidades foram distribuídas nas livrarias Vanguarda e Mundial. A segunda remessa será produzida conforme a demanda e ficará disponível no Centro de Eventos e pelo fone 3271 0004.

A informação está no Facebook da FENADOCE, cuja produção também criou o Docebook, outra página criada para que o público escolha seu doce favorito. No final do evento, será sorteada uma caixa com 200 doces (um para cada ano de Pelotas).

Veja mais informação no post Corte da FENADOCE 2012, onde apresento a rainha e as princesas, e lembro que o evento tem 25 anos (e não 20 como a numeração sugere), pois nos primeiros anos a periodicidade era bienal.

Este ano a entrada individual custa R$ 5, mesmo valor do ingresso por veículo. Por outro lado, o doce custará R$ 2,25 a unidade (em 2011 foi de R$2).

Um rally, concursos, exposições, shows e outras surpresas ainda serão anunciadas. A primeira delas é que o Grupo Tholl preparou um espetáculo especial para esta FENADOCE: "Doce e cultura: riquezas de Pelotas", a ser apresentado em 5 ocasiões nesta Feira (acima, a foto de divulgação). Abaixo, o vídeo promocional para TV, feito pela Agência Incomum.

sábado, 21 de abril de 2012

Arte na Rua, um ato pelo Teatro

A jornalista Joice Bacelo descreveu para o jornal ZH o ato público em prol da reabertura do Teatro Sete de Abril, realizado ontem à noite, ao longo de mais de duas horas (veja no texto abaixo).

Magicamente, a fachada se transformou em cenário e a rua em plateia para que o público pelotense falasse ao seu Teatro, um dos prédios mais antigos desta cidade de 200 anos.

Outro veículo da RBS de Porto Alegre mostrou o evento, mas aí o repórter alterou a data de fundação do teatro (confira no Jornal do Almoço deste sábado). Dados mais precisos na matéria do Diário Popular.

Grupo Tholl dança ao som do coral Linguagem de Emoções, defronte ao Sete de Abril
Mesmo se os 520 lugares estivessem liberados, o espetáculo da noite desta sexta-feira não poderia ter sido realizado na parte de dentro. Uma multidão compareceu em frente ao Theatro Sete de Abril, em Pelotas, onde foi montado um palco para apresentações de mais de 20 grupos de artistas. O evento faz parte de uma série de protestos previstos para ocorrer até a reabertura do teatro – interditado há mais de dois anos por problemas na estrutura.

De cinco em cinco minutos, uma nova atração subia no palco da rua, sem faixas nem apitaço, apenas para mostrar a sua arte. Uma espécie de clamor em sequência por aplausos, como se o barulho das palmas da plateia – que em vez das poltronas do teatro, acomodava-se em cadeiras de praia – fosse acordar o senhor de 180 anos que vive de fachada no Centro Histórico de Pelotas, no sul do Estado. Lanternas e celulares foram usados para iluminar o prédio, como em uma analogia ao ditado de que “pode haver luz no fim do túnel”.

Idealizado por artistas da dança, música, artes cênicas e do circo, o evento Arte na Rua poderá entrar para o calendário de espetáculos da cidade. Pelo menos é isso o que garante a organização, que fez um pacto: usar a arte como forma de protesto pela reabertura do Sete de Abril. Leia a matéria completa no Segundo Caderno de ZH.

Sely Mauricio e seus fantoches engajados
Fotos: Facebook Nauro Júnior (1) e Cynthia Yurgel (2)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Encontro de Mulheres da MPB

Programação de oficinas, palestras e shows no blogue Encontro Nacional de Mulheres da MPB. Apresentações de mais de 40 artistas convidadas de Pelotas e do resto do Brasil.

A cantora e compositora paraibana Socorro Lira, que pesquisou sobre as cantigas de amigo (canções de amor medievais galego-portuguesas), apresenta neste encontro o projeto Cores do Atlântico (leia a autoapresentação Socorro por ela mesma). Quarta (25) às 22h no Bar João Gilberto (R$ 15).

domingo, 15 de abril de 2012

Premiados no 3º Manuel Padeiro

O Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação premia curtas-metragens nacionais em diversas categorias. O evento é realizado pela Gaia Cultura & Arte, com financiamento da Lei Rouanet, patrocínio do BANRISUL e da empresa Sulgás e apoio da UFPel e da Prefeitura Municipal de Pelotas.

Segundo o regulamento (leia), o júri oficial utiliza os critérios de Originalidade, Qualidade Técnica, Capacidade de Expressão e Clareza Narrativa. Os premiados da 3ª versão são os seguintes (clique nos nomes para ver a ficha de cada filme).

Prêmios nas categorias principais

Ficção (R$ 7000): Premonição, de Pedro Abib (Salvador/BA).

Documentário (R$ 7000): Braxília, de Danyella Proença (Brasília/DF).
Animação (R$ 7000): O Céu no Andar de Baixo, de Leonardo Cata Preta (Belo Horizonte/MG).
Vídeo Universitário (R$ 5000): A Fórmula, de Henrique Filho (Itabuna/BA).
Videoclipe (R$ 5000): Um Rei e o Zé, de Henrique Schaefer e Lucas Cassales (Porto Alegre/RS).

Categorias secundárias
  • Melhor Direção (R$ 2500): Henrique Filho, por A Fórmula (Itabuna/BA).
  • Melhor Direção de Arte (R$ 2500): Wilian Valduga, por Trocam-se Bolinhos por Histórias de Vida (Porto Alegre/RS).
  • Melhor Atriz (R$ 2500): Mariana Coutinho, por Sobre o Resto dos Dias (Belo Horizonte/MG).
  • Melhor Ator (R$ 2500): João Carlos Castanha, por Gaveta (Porto Alegre/RS).
  • Melhor Roteiro (R$ 2500): Henrique Filho, por A Fórmula (Itabuna/BA).
  • Melhor Trilha Sonora (R$ 2500): Marcos Campello, por Furico e Fiofó (Rio de Janeiro/RJ).
  • Melhor Montagem (R$ 2500): Marcos Póvoas, por Premonição (Salvador/BA).
  • Melhor Fotografia (R$ 2500): Pedro Semanovisky, por Premonição (Salvador/BA).
Prêmios especiais
  • Júri Popular (R$ 5000): Furico e Fiofó, de Fernando Miller (Rio de Janeiro/RJ).
  • Júri da Crítica (R$ 2500): Quilombo da Família Silva, de Sérgio Valentim (Porto Alegre/RS) e I-Juca Pirama, de Elvis Kleber e Ítalo Cajueiro (Brasília/DF).
  • Melhor Vinheta Universitária (R$ 1500)– Ponteiros, de Felipe Fontes Delfino.
Confira abaixo uma das vinhetas do 3º Manuel Padeiro, produzida em Pelotas por Carolina Monteiro e Danielle Menezes (música La Minor Improv, de Balkan Balagan).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Furico e Fiofó, animação ou documento?

O curta de animação "Furico e Fiofó em: Molecagens e Sucessagens" participou da Mostra Competitiva do 3º Festival Manuel Padeiro. A ficha técnica informa o seguinte: direção, roteiro, animação e edição de Fernando Miller; produção executiva, efeitos e finalização de Érica Valle; som e trilha sonora de Marcos Campello.
Trata-se de uma imitação dos desenhos do cinema mudo dos anos 20 e 30, inclusive com supostas falhas na projeção e edição, dizeres descritivos e música de fundo ao estilo norte-americano. O conteúdo foi adaptado à realidade atual brasileira, especificamente no Rio de Janeiro. É tal o realismo que o relato mais parece um documentário tragicômico do que uma ficção, sempre sem perder os traços de humor negro do cinema mudo. Há um título em português, mas para concursos internacionais o filme ficou como: Flea & Fly in: City Troubles.
Em janeiro passado, Miller declarou o seguinte ao blogue Cartoon Brew (veja a nota completa):
Tive a idéia para o filme faz uns 12 anos. Eu estava num ônibus, no Rio, minha cidade-natal, e havia um bando de meninos de rua dentro dele, rindo aos gritos, batendo uns nos outros, chamando as pessoas pela janela, e tudo o que as crianças fazem quando se divertem. Mas as outras pessoas no ônibus pareciam aterrorizadas, como se aqueles meninos, de 10 ou 11 anos, estivessem a ponto de matá-los ou algo assim.
Todo mundo andava tão assustado com a violência na cidade, e com o problema das crianças abandonadas nas ruas, que ninguém percebeu, especialmente naquele momento, que somente se tratava de crianças agindo como crianças normais. Por outro lado, essas mesmas pessoas achariam graça dessas mesmas coisas se as vissem em desenhos animados antigos – como os Sobrinhos do Capitão – pensando como as crianças eram inocentes naquele tempo!
Então, eu quis mostrar que atualmente as coisas não são tão diferentes do passado, e tentar criar a mesma simpatia com as crianças de hoje, apesar da situação terrível em que vivem. A igreja que aparece no começo e no fim é a da Candelária, onde em 1993 a polícia matou seis crianças de rua. Todo brasileiro sabe dessa chacina terrível.

POST DATA: 14.04.12, 23h
Furico e Fiofó ganhou duas premiações no 3º Festival Manuel Padeiro: Melhor Trilha Sonora e Prêmio Júri Popular.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Energias sincrônicas no blogue (post nº 1000)

Com a milésima postagem do blogue, convido o leitor a escolher a matéria que mais o marcou, e que escreva ao editor (email : "sotovidal" no yahoo) contando os motivos dessa preferência. Pode recorrer à lembrança ou à pesquisa dentro do blogue (por meses ou por seções, na coluna da direita).

O primeiro testemunho chegou antes mesmo deste chamado, há uma semana. É um qualificado leitor que relata como encontrou o post
Manuel Padeiro, líder quilombola e o que significou para ele (leia abaixo), o que nos enche de orgulho e alegria. É um agrado e uma honra saber as vivências que o blogue suscita e, se o leitor quiser participar, poderemos compartilhar essas impressões pessoais com o público.

O Festival Manuel Padeiro, desde sua primeira edição, é cercado de sincronicidades fantásticas, mas também de adversidades que fazem de sua produção um verdadeiro teste de resistência. Produzir arte e cultura não é nada fácil... Dependemos de uma série de apoios e de trabalho constante para que possamos garantir um evento bonito, feito com amor, que é a forma com que a gente trabalha.

Neste ano, ou melhor, nesta 3ª edição do Festival, tivemos uma série de dificuldades que, de certa forma, tentaram nos convencer a levar o Festival para outra localidade ou mesmo cancelá-lo. Numa tarde de reunião de extrema urgência e importância, achei no blog Pelotas Capital Cultural uma matéria muito linda, com o resgate da personagem Manuel Padeiro, o escravo, um traço histórico que o linckava à origem do Festival, e lembramos que a garra e a fé estavam em nós...

O excelente texto do Vidal nos emocionou, a todos, e decidimos, após este resgate, que, a partir daquele momento, seríamos novamente leões... e o Padeiro está aí, novamente, pra Pelotas, pra nossa comunidade também resgatar sua auto-estima, conhecer a sua história, ressignificar sua essência cultural e, principalmente, trazer alegria e esperança entre as janelas dos casarões.


Duda Keiber
Produtor executivo do Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Resgatando Os Óculos do Vovô

O casal Diniz ( à esquerda, de pé) representou os pais do neto travesso.
O diretor Francisco Santos (de barba) fez o avô de seu próprio filho (Mário Santos).
Oscar Araújo ( de chapéu) foi o médico (cena gravada em 1913 no Parque Souza Soares).

O mais antigo filme de ficção brasileiro é o curta-metragem mudo Os Óculos do Vovô, produzido em Pelotas em 1913. Fragmentos do filme foram resgatados na década de 1970 e hoje (11) a comunidade pelotense poderá vê-los, por primeira vez em 99 anos (veja nota do 3º Festival Manuel Padeiro).

Mário Ferreira dos Santos como o neto
(cena gravada no casarão da Marechal Deodoro).
Na virada do século XX, o português Francisco Dias Ferreira dos Santos (1873-1937) chegou ao Brasil numa turnê de teatro e apresentou-se ao longo do país durante anos. Em 1909 chegou ao extremo sul, e aqui concebeu uma pioneira empresa de cinema.
O empreendimento já era ousado para a época, e mais ainda por situar-se longe dos grandes centros urbanos. Os estúdios da Guarany Fábrica de Fitas Cinematográficas (ou Guarany Filmes) ficavam numa casa da Rua Marechal Deodoro (esquina com General Teles), em Pelotas.
No primeiro filme da produtora Guarany, um menino pinta os óculos de seu avô, que ao acordar pensa estar cego, dando lugar a cenas cômicas (veja comentário no portal IMDB).
Antônio Jesus Pfeil
Um antigo poema do norte-americano Leroy Freeman Jackson (1881-1958), Vovô perdeu os óculos, relata um caso muito parecido, mas de posterior publicação ao filme pelotense (leia o original de 1918 Granpa dropped his glasses).
Além de produzir a obra, Santos é diretor e roteirista, e atua como o avô; seu próprio filho, Mário Santos, faz o garoto travesso. As cenas externas foram rodadas no Parque Souza Soares, no bairro Fragata. Mais detalhes sobre a história de Santos e as produções da Guarany Filmes no artigo de Liângela Xavier Francisco Santos: um ilustre desconhecido.
Uns sessenta anos depois, restos dos Óculos do Vovô foram achados em São Paulo pelo pesquisador canoense Antônio Jesus Pfeil (dir.), em poder de Yolanda L'Huillier, neta de Francisco Santos. O material foi recuperado na Escola de Comunicações e Artes da USP, ganhou trilha sonora própria, e foi exibido em 2009 no Festival de Gramado (veja notícia).
O antigo filme poderá ser visto somente na abertura do 3º Festival Manuel Padeiro, no Teatro Guarani (veja histórico), associado à mesma produtora de Francisco Santos que há cem anos iniciou a criação cinematográfica no Rio Grande do Sul.
Sede da produtora foi usada como locação (Deodoro com Teles).

POST DATA
Junho de 2013
Ricardo Villas-Boas publicou em abril passado os restos do filme resgatado, com a trilha sonora por ele composta em 2006 (vídeo abaixo).

Agosto de 2013
O documentário "As Memórias do Vovô" foi apresentado no Festival de Gramado (v. nota neste blogue), homenageando o cineasta Francisco Santos e os cem anos de seu curta "Os Óculos do Vovô".

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Festival Manuel Padeiro abre esta quarta

Nesta quarta (11), inaugura-se a 3ª edição do Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação. Já pela tarde, às 15h 30min, inicia a Mostra Paralela. A abertura oficial é às 19h, com a Mostra Competitiva, que concorre aos prêmios (totalizando 61,5 mil reais) nas categorias ficção, documentário, animação, videoclipe e vídeo universitário. Pelas manhãs, debates sobre cinema, no Auditório do Centro de Artes (veja a programação).
O 3º Manuel Padeiro é realizado pela Gaia Cultura & Arte, financiado pela Lei Rouanet e patrocinado por Sulgás e Banrisul, com apoio da UFPel e da Prefeitura Municipal de Pelotas. Siga o evento no formato Facebook e no portal Twitter.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Documentários sobre o 2º Festival Manuel Padeiro

Vídeo Institucional 2º Festival Manuel Padeiro

A 2ª edição do Festival Manuel Padeiro realizou-se de 1 a 4 de dezembro de 2010 no Parque da Baronesa (leia nota neste blogue). No vídeo acima, com narração de Duda Keiber, veja como a equipe de produção avaliou o evento.
No vídeo abaixo, o relato dos bastidores da mesma edição, segundo Ana Pessoa e Eduardo Porto (veja o documentário da 1ª edição, de 2009).

O 3º Festival Manuel Padeiro (veja no Facebook) transcorrerá de 11 a 14 de abril próximo, com todas as exibições (competitivas e paralelas) no Teatro Guarani e um ciclo de palestras no Centro de Artes da UFPel. Mais informações neste blogue, em postagens diárias a partir de hoje.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bad Bitch, o filme

Bad Bitch é um curta-metragem pelotense que será lançado em breve na cidade. De acordo à divulgação, o filme foi realizado pelos amigos Felipe Tapia (direção e roteiro), Thaís Medeiros (diretora de arte), Gabriel Bender, Eduardo Bonatelli e Railane Mourão (veja nota).
O estilo do diretor nesta produção homenageia a estética exploitation (sensacionalista), o trash (descartável) e os filmes B (segunda classe), linhas que marcaram o cinema dos Estados Unidos no século XX.
A gíria norte-americana bad bitch poderia ser traduzida aproximadamente como periguete, mulher jovem que brinca com o perigo, por sua excessiva segurança em si mesma, agressividade, exibicionismo ou falta de noção de realidade.
Na história, as amigas Savanna (Amanda Coutinho), Diana (Ana Laura Paiva) e Cristina (Hirina Renner) decidem assaltar uma joalheria, mas a ousadia não sai como elas esperavam. A ideia recolhe detalhes de filmes como Pulp Fiction, de Quentin Tarantino (1994), e Um assaltante bem trapalhão, de Woody Allen (1969). Veja abaixo um teaser do filme.

POST DATA: 1 de maio 2012
A estreia do filme será esta quinta (3), no Cine Art de Pelotas, em duas sessões (20h e 20h40min), com entrada franca. Somente 120 lugares por sessão. Num sábado de junho o filme será mostrado novamente no cineclube Zero3.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Novo festão do jornal da Várzea


O Jornal da Várzea comemorou sua edição centenária com um festão de Ano Novo e quis repetir a dose nesta Páscoa.
Estes eventos festivos servem também como divulgação, congregação da comunidade e arrecadação de fundos. Além de presenciar espetáculos, o público pode participar de brinquedos e de um bingo.
As atrações confirmadas estão radicadas na zona do Porto e a área da Várzea: o Grupo Tholl, Trio Alegria, chegada do Coelhinho da Páscoa, a banda musical da Brigada Militar, Cláudia Braunstein e amigos, e os músicos Celso Krause e Tony Konrath. O São Gonçalo in Fest será, como de costume, na praça do Fátima (Avenida Juscelino com Olavo Afonso Alves, próximo ao estádio do G. E. Brasil).
São Gonçalo é o nome adotado pelo Jornal da Várzea após o número 100, em homenagem à outra denominação do setor que circunda o Canal São Gonçalo, nesta cidade que está rodeada pelas águas de lagos, rios, arroios e canais. Em 2005, o mesmo jornal foi publicado, por uns meses, como "O Pelotense".

domingo, 1 de abril de 2012

Nenhum de Nós responde 4 perguntas

Veco Marques responde uma pergunta sobre a pegada musical da banda de rock Nenhum de Nós, criada em 1986 e ainda com a mesma formação original. Veja na Wikipédia um histórico do grupo, originalmente formado em Porto Alegre, e que em 25 anos já rodou por todos os Estados brasileiros.

Veja no blogue Satolep, Noite as perguntas aos outros músicos: Thedy Correa, Carlão Stein e Sady Homrich. As entrevistas foram feitas ontem (31), na passagem do grupo por Pelotas, defronte ao Hotel Manta.