quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Coletânea musical homenageia a identidade gaúcha


O músico e compositor pelotense Júlio Guarany apresentou sexta passada (20-9) seu terceiro CD, "Ventos Livres". A data e o lugar do lançamento (Parque Farroupilha de Piratini) são uma homenagem ao Rio Grande do Sul e suas tradições, assim como o próprio título, que alude à natureza e à liberdade, valores tão caros para o gaúcho.

O artista popular e ambientalista agora busca apoio para uma apresentação musical ao vivo em sua terra natal. Enquanto isso, seu trabalho está à venda no Studio CDs, exclusivamente. Contatos para shows:(53) 8406 4306 e 8103 4566 e Facebook.

Em novembro de 2010 (v. nota neste blogue), Júlio apresentou músicas de seu segundo disco, "Pingo D'Água". O primeiro trabalho havia sido "Planeta Terra", apresentado em 2007 na FENADOCE. Os valores que o artista/ativista sempre exalta em suas letras são a ecologia natural, a cultura da paz e a solidariedade social.

Júlio César Xavier Botelho, o Júlio Guarany
"Ventos Livres", disco dedicado ao Rio Grande, propõe que nosso Estado se torne uma querência de exemplo para a Nação, com justiça social, ética e compromisso com a verdade. A mensagem é ecológica, pois almeja que as pessoas se respeitem umas às outras e vivam uma economia solidária, conservando a Tradição Pampeana. Em outras palavras, que os gaúchos sigam sendo gaúchos, mas se assumam parte de um planeta unido na diversidade.

Dizer isto em Piratini e no Dia dos Farrapos equivale, na prática, a uma refundação simbólica da República Rio-Grandense em clave pacifista.

Os nomes das músicas são: Ventos Livres, República Guarani, Grande Esperança, É Meu Rio Grande, Dois Lados do Ser, Tamanduá Bandeira, Peão Caminhoneiro, Quero-Quero, Em Volta do Fogo, Um Dia de Campo, No Pé do Abacateiro, Paz do Sul, Vem Chegando.


Ventos Livres, de Júlio Guarany

Meu Deus me deu bom caráter, a vida foi uma escola
E me deu lindos filhos que herdam de mim esperança.
A vida me maltratou, deixando amargos em minh'alma
Mas Deus me traz Ventos Livres que os deixo hoje de herança.

Sou gaúcho de cidade e não ostento opulências
Guardo em minha essência Ventos Livres à consciência.
Não guardo rancor algum; a Deus, saúdo a minha existência.
Deixo aos homens minha herança de Ventos Livres à consciência.

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