domingo, 1 de novembro de 2015

Dark City apresenta edição revisada

Edição revisada já está à venda na Mundial.
O livro "Dark City: figuras e figuraças de Pelotas" esgotou sua primeira tiragem em 2013 e agora é reapresentado pelo seu organizador Márcio Ezequiel. A edição corrigida e revisada traz o mesmo conteúdo, que caiu no agrado dos pelotenses, e a mesma capa, que mostra o lado escuro de uma cidade oficialmente luminosa.

A ideia parecia ousada demais no início, pois revelaria detalhes que não saem nos jornais nem nos livros de história mas são sabidos pelos habitantes da cidade. O sucesso da iniciativa mostrou, no entanto, que a Princesa gosta de se mostrar em seu lado oficial e em seu lado B, o mais obscuro e menos falado.

Afinal de contas, o conjunto da obra não é tão sombrio como prometia: as figuraças marginais ou marginalizadas são abordadas, mas os abordadores não se comportam de modo marginal. O leitor encontrará, por primeira vez num livro, descrições não oficiais de personagens históricos e relatos nunca publicados sobre figuras reais como o Miloca, o Alfredinho ou o Tarzan, mas sempre em linguagem respeitosa, para o que o leitor não se ruborize nem pense em abrir demandas judiciais. Sobre um possível segundo volume, com mais personagens, ainda não se sabe se um dia será realizado (diz o organizador que dependerá do sucesso desta segunda edição).

Já disponível para venda na Livraria Mundial, o trabalho coletivo de 18 autores locais terá sessão de autógrafos em Porto Alegre (4-11) e Pelotas (7-11), nas respectivas feiras do livro, às 19h. Quem conseguiu comprar a primeira edição, guarde-a como lembrança cult; quem não conseguiu, terá agora a versão do diretor [confira os outros 55 lançamentos da Feira 2015].

POST DATA
7-11-15
Manuel Padeiro, líder quilombola, pesquisa deste blogue em 2010, originou artigo do livro.
Em 2012, o organizador-autor revelou o Projeto Dark City antes de publicá-lo.
Em 2013, por ocasião do lançamento, o Diário Popular anunciou O lado escuro da memória.
Há uma semana, o co-autor Manoel Magalhães comentou a obra em Dark City e o lado mítico das sombras.

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