segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Passione, a música e o amor em prol da vida

Com o espetáculo musical Passione, o Hospital Escola da UFPel busca recursos para reestruturar o Posto de Coleta de Leite Humano e outros elementos pediátricos do Hospital. A atividade também tem em vista a certificação como Hospital Amigo da Criança.

O espetáculo tem direção artística e trabalhos do maestro Fernando Montini, direção de luzes e efeitos de Mario Kleinovski e direção musical do maestro Sérgio Sisto. Participam uns 80 cantores da Sociedade Pelotense Música pela Música, do Coro Santo Antônio e do Coro do Círculo Operário Pelotense, além de músicos da Orquestra Filarmônica. O Grupo Tholl receberá o público no saguão de entrada.

O show disponibiliza ingressos na plateia do Teatro Guarani a R$ 100 e 50 (25 para estudantes, professores e idosos), à venda no Hospital (Professor Araújo 433) e no Teatro.

A apresentação está marcada para esta terça (17-11). O programa inclui clássicos universais da música popular e erudita, com temas de musicais americanos e canções famosas do repertório moderno. Elas serão cantadas num cenário alusivo a um salão de festas, inspirado em filmes como Casablanca (1942) e Candelabro Italiano (1962).

Os organizadores elaboraram um plano de cotas para empresas ou instituições que queiram se solidarizar e apoiar o evento (veja os investimentos). O público também pode fazer doações pela conta 38085-7 do Banco do Brasil, agência 0029-9. Informações pelo telefone (53) 3284-4900 até segunda (16-11) e pelo sítio virtual Passione.


sábado, 14 de novembro de 2015

O que os jovens leem na Atenas do Sul


"Pelotas, Atenas do Sul", documentário de Douglas Ferreira dos Santos e Fernando Milani Marrera, buscou propor uma reflexão sobre o hábito de leitura dos jovens pelotenses na atualidade e o conhecimento dos mesmos sobre as produções literárias e dos autores locais. O método usado foi a aplicação de um questionário nos terceiros anos do ensino médio do Colégio Pelotense (público) e do Colégio Gonzaga (privado), para traçar um paralelo entre acesso, disponibilidade e procura das obras de escritores pelotenses.

As entrevistas mostraram quais os gêneros literários de maior procura e que fatores diminuem a leitura entre os jovens ou os fazem conhecer autores locais. Vítor Ramil é o autor mais reconhecido pelos jovens como pelotense (42%); o segundo mais citado é João Simões Lopes Neto (24%). A produção do Laboratório de História, Imagem e Som foi realizada para o I Seminário de Estudos Literários de Pelotas (setembro de 2012).

A Wikipédia remete o epíteto "Atenas do Sul" somente ao município de Itapetininga (SP), também conhecido como Terra das Escolas. No Rio Grande do Sul, atribui a São Gabriel os apelidos de "Atenas Rio-Grandense" e "Princesa das Coxilhas" (v. dados da prefeitura gabrielense e do historiador Cláudio M. Bento). A referência a Pelotas como "Atenas do Rio Grande" se encontra na pesquisa de Mário Osório Magalhães "Opulência e cultura na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul: um estudo sobre a história de Pelotas 1860-1890" (UFPel/Mundial, 1993). 

domingo, 1 de novembro de 2015

Dark City apresenta edição revisada

Edição revisada já está à venda na Mundial.
O livro "Dark City: figuras e figuraças de Pelotas" esgotou sua primeira tiragem em 2013 e agora é reapresentado pelo seu organizador Márcio Ezequiel. A edição corrigida e revisada traz o mesmo conteúdo, que caiu no agrado dos pelotenses, e a mesma capa, que mostra o lado escuro de uma cidade oficialmente luminosa.

A ideia parecia ousada demais no início, pois revelaria detalhes que não saem nos jornais nem nos livros de história mas são sabidos pelos habitantes da cidade. O sucesso da iniciativa mostrou, no entanto, que a Princesa gosta de se mostrar em seu lado oficial e em seu lado B, o mais obscuro e menos falado.

Afinal de contas, o conjunto da obra não é tão sombrio como prometia: as figuraças marginais ou marginalizadas são abordadas, mas os abordadores não se comportam de modo marginal. O leitor encontrará, por primeira vez num livro, descrições não oficiais de personagens históricos e relatos nunca publicados sobre figuras reais como o Miloca, o Alfredinho ou o Tarzan, mas sempre em linguagem respeitosa, para o que o leitor não se ruborize nem pense em abrir demandas judiciais. Sobre um possível segundo volume, com mais personagens, ainda não se sabe se um dia será realizado (diz o organizador que dependerá do sucesso desta segunda edição).

Já disponível para venda na Livraria Mundial, o trabalho coletivo de 18 autores locais terá sessão de autógrafos em Porto Alegre (4-11) e Pelotas (7-11), nas respectivas feiras do livro, às 19h. Quem conseguiu comprar a primeira edição, guarde-a como lembrança cult; quem não conseguiu, terá agora a versão do diretor [confira os outros 55 lançamentos da Feira 2015].

POST DATA
7-11-15
Manuel Padeiro, líder quilombola, pesquisa deste blogue em 2010, originou artigo do livro.
Em 2012, o organizador-autor revelou o Projeto Dark City antes de publicá-lo.
Em 2013, por ocasião do lançamento, o Diário Popular anunciou O lado escuro da memória.
Há uma semana, o co-autor Manoel Magalhães comentou a obra em Dark City e o lado mítico das sombras.