Começou numa casa da rua Félix da Cunha, que se fez pequena para as necessidades do MALG. Em 2000 pensou-se na mudança para a antiga Faculdade de Agronomia, mas o centenário prédio requeria ainda total restauração, e o Museu terminou indo para o casarão Alsina, comprado em 1951 por Léo Zilberknopp, que o aluga para a UFPel.
A diretora do museu desde 2006 é a professora Raquel Schwonke, que fez inovações internas, como a Sala de Pesquisa, a reformulação da Sala do Patrono e um Auditório reequipado, agora pelo lado da General Osório (foto abaixo).
O trabalho de conservação do acervo envolve o problema permanente da climatização da Reserva Técnica (há obras com mais de cem anos). O MALG também passou a abrir nos domingos, sendo seu "feriado" agora nas segundas-feiras. Estive ali no último sábado de carnaval às 19h, mas não havia outros visitantes, o que facilitou a tomada de fotos. Como entidade universitária pública, o MALG não cobra entrada.
A casa do MALG foi construída em 1876 por Francisco Alsina, espanhol que chegou a Pelotas em 1860 com sua família. O uso do prédio era residencial na parte de cima, e destinado a lojas comerciais no piso térreo.
A casa do MALG foi construída em 1876 por Francisco Alsina, espanhol que chegou a Pelotas em 1860 com sua família. O uso do prédio era residencial na parte de cima, e destinado a lojas comerciais no piso térreo.
Em 1926 o casarão foi doado ao Asilo de Meninos Desvalidos (fundado em 1922), o que modificou totalmente sua estrutura e funcionamento. A doação não foi de agrado de uma parte dos descendentes, que com os anos o comprou de volta. José Alsina Lemos se determinou a ocupá-lo mas faleceu enquanto o reformava, e sua viúva finalmente o vendeu em 1951, ao atual dono.
Houve recentemente uma restauração completa da casa, a cargo do arquiteto Fernando Caetano. Pode-se notar o cuidado extremo nos detalhes, como as escaiolas do andar de cima (dir.), a sacada que dá para a rua Osório (esq.) e o terraço dos fundos, não acessível aos visitantes.
Fotos: F. A. Vidal.
Fotos: F. A. Vidal.
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