As luminárias que estão sendo utilizadas em renovações urbanas em Pelotas são de um só modelo, mas, como é lógico, em cada lugar ganham aspecto e significado diferentes.
No Parque Dom Antônio Zattera (dir.), elas se misturam com as árvores e passam despercebidas durante o dia, especialmente com tempo nublado como foi neste domingo (24).
Sua forma parece desenhada para fazer parte de um bosque: talo alto e copa pequena, feita de luz em vez de folhas.
À noite é quando elas assumem sua função, enquanto as verdadeiras árvores dormem na sombra.
Já defronte ao Guarani (esq.), o mesmo tipo de objeto chama a atenção por seu contraste, parecendo um solitário visitante de um espaço estranho. Não que fique feio ou bonito, mas não consegue identificar-se com o ambiente.
Nesse trecho da Lobo da Costa, as árvores não existem nem serão colocadas, pois prejudicam a visão dos prédios. Entretanto, as luminárias antigas, bem mais altas e colocadas em postes, não foram retiradas; somente desativadas.Nesse contexto, o desenho moderno mantém a funcionalidade à noite, mas de dia obtém um efeito de contraposição, e não de harmonia como no parque.
Fotos de F. A. Vidal.
Uma intervenção inadequada e desnecessária.
ResponderExcluirOs postes atrapalham a visão do mais importante, ou seja, os prédios.
Ocorreu uma mudança na paisagem centenária, ou quase centenária (O Guarany não tem 100 anos).
Por que a obra?
Que ganho teve a comunidade?
Retornamos ao tempo de destruição do patrimônio histórico, mas, agora de forma dissimulada.