Daniel Botelho |
Fomos recebidos por Daniel Botelho (dir.), funcionário da UCPel, formado em Geografia que se tem dedicado ao turismo e à conservação de documentos.
O CPDOC leva o nome de Nelson Nobre Magalhães, poeta e pesquisador que vinha trabalhando no Quiosque com a UCPel e faleceu em julho de 2007, deixando sem classificar grande quantidade de documentos, que aos poucos ele mesmo ia publicando em folhetos e revistas de sua própria confecção.
Com a morte de Nelson, seus familiares entregaram todo esse acervo pessoal à Universidade, que desde então vem trabalhando em dois processos paralelos: a catalogação e a digitalização.
Entrada para a sala do acervo físico |
Para que o acervo físico assim ordenado possa ser conhecido em parte, faz-se ao mesmo tempo a digitalização: transcrição de textos e fotografias a arquivos de computador. Qualquer interessado pode dispor de cópias deste material. No entanto, os únicos autorizados a manejar o acervo físico são os encarregados do Laboratório.
O LAD se encontra no Campus I, seção de Informática, defronte à sala 325. A primeira porta abre para um espaço onde se faz a digitalização dos documentos. A segunda porta é transparente e leva ao setor do acervo físico (acima à dir.).
Visitantes na sala do acervo físico |
Se nosso grupo entrou por alguns minutos à sala do Centro onde se encontra o acervo de Nelson Nobre, foi pela visita a Pelotas do poeta Joaquim Moncks, que trazia o objetivo de reconstituir a Casa do Poeta de Pelotas, informação que darei em outra nota.
Não só por esse privilégio, mas também porque aqui se sente a presença de Nelson, seus valores e seu sentido da vida, é de se testemunhar a emoção que nos tocou no íntimo, com a proximidade de um amigo que se foi para sempre, deixando material de pesquisa para um bom tempo e uma tarefa permanente: revalorizar o capital cultural de Pelotas.
Fotos de F. A. Vidal.
Álbum de Cinema de 1928 |
Logo que cheguei em Pelotas, encontrei a figura inteligente e vibrante no meio da calçada fazendo alguns comentários sobre fotos em exposição no Quiosque. Logo começamos a conversar e minhas passagens pelo local começaram a ser mais frequentes, estávamos trocando idéias sobre futuros eventos.Ele passava sempre pela minha escola quando era na rua Alberto Rosa esquina Lobo da Costa até que numa tarde ele passou e não fizera nenhum comentário, apenas passara. Infelizmente foi a última vez que o vi.Sinto-me privilegiada por ser, apesar de um curto tempo, sua amiga!Parabéns a família de Nelson que deu valor a todo material por Nelson pesquisado e guardado, passando a universidade.
ResponderExcluirCláudia Braunstein
oi..por favor gostaria de saer um contato com quem esta responsavel pelo acervo de documentos do Sr Nelson.
ResponderExcluirVisto que a uns anos atras meu pai,ja falecido,emprestou um documento raro pra nossa familia e, depois não teve mais contato com o Sr Nelson.
Minha familia e eu estamos interessados em reaver tal documento,necessario para finalizar a aprovação de pedido de cidadania....
peço por gentileza entrar em contato com adrianetejada@globo.com
Grata