
A descoberta do gosto pela pintura - há sete anos, em Joinville - levou Priscila a aprender cada vez mais sobre a arte, como autodidata. Panos de chão, camisetas velhas, tudo lhe servia para experimentar, aprender e explorar sua capacidade de retratar imagens do dia-a-dia.

Priscila assina como Prika: naturezas-mortas, paisagens e abstratos. Do trio de jovens artistas, ela tem a maior produção (16 obras, nesta amostra), com os conteúdos mais variados e ousados. Em "Degraus" (dir.), ela trabalha simultaneamente com as assimetrias e perspectivas, sugerindo ainda o movimento na água que cai.
O quadro mais caro nesta exposição é dela: "Girassóis" (acima à esq.), à venda por R$ 300. O de menor preço também: "O beijo", R$ 20.

"Cores" (esq.) é seu ingresso no terreno das abstrações, sugerindo uma visão de mundo em compartimentos multivariados.


Ela participa nesta exposição com 8 quadros, em sua maioria paisagens, flores e animais. Na simplicidade das formas, em geral curvilíneas, destaca o uso das cores no monocromático "Barquinho" (esq.). O "Lago dos cisnes" (dir.) sugere uma metáfora de três talentos realizados, no curso da vida.
O testemunho de Ana Paula, anotado pela divulgação da Galeria, é simples e significativo, como sua pintura é puro e autêntico naïve:

Sou feliz por ter começado cedo nesta arte, porque sei que muitos não têm a mesma oportunidade que eu de aprender a pintura em tela. Eu quero pintar muitos quadros, porque cada quadro que alguém pinta tem um sentido onde você pode expressar cada detalhe, cada cor.
Fotos de F. A. Vidal.
Bonitos quadros.
ResponderExcluirBelo quadros, boa perfomace e uma iniciativa excelente !
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