Em abril passado apresentei Maria Lúcia Drummond aqui no blogue (veja o post). Ela se formou como pintora no ateliê de Giane Casaretto e vem organizando mostras de sua produção, não só em Pelotas mas também em cidades do Rio Grande do Sul e do Uruguai.
Agora a artista levou à capital gaúcha a série Alma Campeira, que teve vernissage em Pelotas em 2006 e já esteve em Montevidéu, Maldonado, Piriápolis e Punta del Este. Os quadros se inspiram na realidade rural platina, como objetos de montaria e de cozinha, ambiente do campo e detalhes de fazendas.
O lugar da exposição é o Memorial da Câmara Municipal de Porto Alegre, mais precisamente no saguão do Salão Adel Carvalho, de segunda a sexta, até 2 de outubro (veja a notícia com texto e áudio no site da Câmara). Inicialmente ia ficar até amanhã (18) e foi prorrogada. A instituição é essencialmente política mas tem uma intensa vida cultural, destinada à arte e à história.
A abertura teve a presença do presidente da Câmara, Sebastião Melo (esq.), assessores da presidência e outros vereadores. Maria Lúcia conta que a mostra despertou especial interesse de criadores agrícolas e de artistas porto-alegrenses e pelotenses.
Além dos efeitos admiráveis obtidos nas telas com sensibilidade e preciosismo, a artista suscita admiração nos pelotenses ao mostrar como é possível levar longe o nome da cidade por criações positivas e assim manter alta nossa autoimagem sobre elementos reais.
Uma outra implícita mensagem para a Câmara pelotense é que desperte para o lado cultural e planeje alguma inicitiva nesta área, como já por tradição faz sua similar porto-alegrense.
Imagens: Câmara de P.A. (1) e M.L.Drummond (2)
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