A banda da Escola Municipal Ferreira Vianna foi criada em junho de 2007 e já participou em três desfiles da Semana da Pátria, além de outros eventos, em Pelotas (veja uma nota) e cidades próximas. O grupo se constitui por alunos desde a pré-escola até oitava série e alguns ex-alunos.
Esta tarde de domingo, a banda da Escola foi a penúltima a apresentar-se no 11º Festival de Bandas e Fanfarras, na Avenida Bento Gonçalves. O evento é uma parceria entre radialistas e o projeto municipal Banda na Escola, que desenvolve agrupações musicais em estabelecimentos de Pelotas e região (cerca de vinte). O público era o costumeiro na avenida: pouco, considerando-se um clima favorável e a existência deste festival.
Dirigida por Paulo Medeiros, a banda da Ferreira Vianna está com 70 integrantes, incluindo balizas, guarda de honra e músicos. Nesta ocasião, o jovem mor Rafael Medeiros também tocou uma música ("Brasileirinho"), como solista no metalofone, acompanhado pela banda.
A guarda de honra feminina (acima) lidera o conjunto, portando o pavilhão nacional à frente, e na segunda linha as bandeiras de Pelotas, do Rio Grande do Sul e da Escola Ferreira Vianna. As jovens que têm as mãos livres fazem um movimento horizontal ao marchar (não vertical, como é o usual). A banda é conduzida pelas coreografias das balizas (meninas e adolescentes) e uma comissão de frente (dir.) de quatro crianças. Finalmente, vêm o mor e os instrumentistas (de percussão e sopro).
Todos levam muito a sério suas funções ao desfilar, sabendo que representam sua escola ante a sociedade; no entanto, percebe-se ainda alguma tensão, talvez pela falta de costume à exibição pública ou da necessária consciência mística para marchar com solenidade e orgulho. A percussão soa com certa suavidade, e os instrumentos de sopro não se fazem ouvir a mais de uma quadra de distância.
No entanto, em somente três anos de existência, e considerando a origem social e a diferença de idade dos integrantes, é impressionante o que já se conseguiu, especialmente no trabalho melódico e na apresentação visual. Com estas virtudes encaminhadas, em poucos anos esta banda infanto-juvenil estará ao nível de todas as outras. Neste festival, a escola ficou em 3º lugar na arrecadação de agasalhos.
A Escola Municipal Ferreira Vianna funciona há 53 anos no que foi uma antiga charqueada, no bairro da Balsa, zona pobre da cidade, entre o centro e o canal São Gonçalo. Uma pesquisa (leia aqui) não conseguiu precisar a antiguidade dessa casa colonial e detectou o desconhecimento nos alunos sobre a história do estabelecimento.
O pelotense Antônio Ferreira Vianna (1832-1903) atuou no Rio de Janeiro como jurista, jornalista, vereador, deputado e ministro imperial da Justiça. Neste último cargo, redigiu e fez aprovar a Lei Áurea (leia biografia). Daí que seja nome de rua também no Rio de Janeiro. Em nossa cidade, a avenida que leva seu nome se associa a ansiedades e tragédias automobilísticas, desde que foi pavimentada no primeiro governo Irajá até sua duplicação no governo Fetter Jr. (leia a nota)
Fotos de F. A. Vidal
Esta tarde de domingo, a banda da Escola foi a penúltima a apresentar-se no 11º Festival de Bandas e Fanfarras, na Avenida Bento Gonçalves. O evento é uma parceria entre radialistas e o projeto municipal Banda na Escola, que desenvolve agrupações musicais em estabelecimentos de Pelotas e região (cerca de vinte). O público era o costumeiro na avenida: pouco, considerando-se um clima favorável e a existência deste festival.
Dirigida por Paulo Medeiros, a banda da Ferreira Vianna está com 70 integrantes, incluindo balizas, guarda de honra e músicos. Nesta ocasião, o jovem mor Rafael Medeiros também tocou uma música ("Brasileirinho"), como solista no metalofone, acompanhado pela banda.
A guarda de honra feminina (acima) lidera o conjunto, portando o pavilhão nacional à frente, e na segunda linha as bandeiras de Pelotas, do Rio Grande do Sul e da Escola Ferreira Vianna. As jovens que têm as mãos livres fazem um movimento horizontal ao marchar (não vertical, como é o usual). A banda é conduzida pelas coreografias das balizas (meninas e adolescentes) e uma comissão de frente (dir.) de quatro crianças. Finalmente, vêm o mor e os instrumentistas (de percussão e sopro).
Todos levam muito a sério suas funções ao desfilar, sabendo que representam sua escola ante a sociedade; no entanto, percebe-se ainda alguma tensão, talvez pela falta de costume à exibição pública ou da necessária consciência mística para marchar com solenidade e orgulho. A percussão soa com certa suavidade, e os instrumentos de sopro não se fazem ouvir a mais de uma quadra de distância.
No entanto, em somente três anos de existência, e considerando a origem social e a diferença de idade dos integrantes, é impressionante o que já se conseguiu, especialmente no trabalho melódico e na apresentação visual. Com estas virtudes encaminhadas, em poucos anos esta banda infanto-juvenil estará ao nível de todas as outras. Neste festival, a escola ficou em 3º lugar na arrecadação de agasalhos.
A Escola Municipal Ferreira Vianna funciona há 53 anos no que foi uma antiga charqueada, no bairro da Balsa, zona pobre da cidade, entre o centro e o canal São Gonçalo. Uma pesquisa (leia aqui) não conseguiu precisar a antiguidade dessa casa colonial e detectou o desconhecimento nos alunos sobre a história do estabelecimento.
O pelotense Antônio Ferreira Vianna (1832-1903) atuou no Rio de Janeiro como jurista, jornalista, vereador, deputado e ministro imperial da Justiça. Neste último cargo, redigiu e fez aprovar a Lei Áurea (leia biografia). Daí que seja nome de rua também no Rio de Janeiro. Em nossa cidade, a avenida que leva seu nome se associa a ansiedades e tragédias automobilísticas, desde que foi pavimentada no primeiro governo Irajá até sua duplicação no governo Fetter Jr. (leia a nota)
Fotos de F. A. Vidal
O projeto da banda a Escola Ferreira Vianna é excelente...Parabéns a equipe diretiva!
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