Ao unir-se, o grupo foi batizado com bom humor por Vezo ao observar a boa qualidade do repertório de Cláudia e a longa experiência dos colegas em MPB: músicos VIP tocando e cantando para um público VIP. As iniciais "V e P" (que soa como V.I.P.) - casualmente, de Vezo e Popó - podem ter ajudado nessa identificação, pois o nome pegou bem e o público pegou força.
O repertório se manteve na linha geral do pop adulto (canções melódicas, de todas as épocas, para cantar e sonhar), mas a voz de Cláudia ganhou o protagonismo que ela desejava e ao qual estava capacitada naturalmente.
Em 2010, Cláudia investiu mais na consolidação do coro feminino Linguagem de Emoções do que no seu projeto solista dentro do Trio VIP. Mas, neste fim do ano, ela voltou a mostrar o desenvolvimento musical de que é capaz, e o fez mediante leves ajustes nos dois ingredientes principais da sua fórmula: estilo romântico, temperado com a alegria dos festivos ritmos brasileiros.
O encontro foi no Sete ao Entardecer da segunda 6, na Fábrica Cultural. Numa primeira parte, formou-se um trio instrumental (piano, violão e sax) em torno a duas canções: "Amar Demais" e "Coração do Agreste". A primeira é obra do próprio grupo (letra de dona Darli Moreira e música de Leon "Vezo" Campos), enquanto a segunda, de Moacyr Luz e Aldyr Blanc, fez parte da novela Tieta, da Globo (veja a história).
Logo, Cláudia chamou o baterista e todos passaram a uma parte superior do cenário. O piano ficou no meio, entre os músicos e a plateia, marcando uma distância maior com o público. Vieram mais quatro músicas românticas (como Horizonte, e Amor I Love You) e outras sete fizeram o segmento final, mais animado (como Estrada do Sol, Corcovado, Canção da Meia-Noite e Roda-Viva).
Nessa combinação própria do grupo, o aspecto romântico foi enriquecido com um novo instrumento, o saxofone contralto de Douglas Vallejos. O timbre elegante que foi popularizado pelo norte-americano Kenny G se move com flexibilidade dentro do repertório do Trio VIP (na verdade, um quarteto): servindo de fundo repousado, envolvendo sedutoramente a melodia central, ou sendo ele mesmo um protagonista eventual.
O ingrediente da alegria é de costume introduzido por Cláudia como um complemento ao lado romântico, geralmente numa segunda parte do show, destinada às palmas do público e ao canto coletivo catártico. Ela mesma o assumia, cantando ou fazendo brincadeiras.
Desta vez, esse elemento se liberou totalmente, como já era de se esperar que acontecesse: por primeira vez ela deixou o teclado e de pé cantou animadamente, usando agora também de seu movimento corporal, num contagiante dinamismo que fez o público querer mais e mais.
No momento, o crescimento do Trio VIP está ocorrendo em torno a esses dois aspectos - o acompanhamento melódico, que ganha autonomia e expressividade, e a expressão da vocalista, cada vez mais solta e contagiante. As pequenas falhas, já apontadas há um ano, se referem a detalhes técnicos mal ensaiados e ao pouco trabalho de concentração e entrosamento que podem levar - no futuro - à perfeição total.Fotos de F. A. Vidal
Vídeo de C. Braunstein
Contagiar uma platéia é mérito de poucos. Dinamismo, alegria, perseverança são qualidades desta pequena notável: Cláudia Braunstein.
ResponderExcluirO grupo todo está de parabéns pelo sucesso que vem alcançando!
Espero vê-los brilhar cada vez mais e em palcos mais distantes.
Esse show foi espetacular !!!!!!!!!!!!!!!Contagiou!!!!!!!!Encantou. Músicas lindas,todo o grupo está de parabéns. E para 2011 vamos ter o privilégio de ver esse grupo mais vezes nos palcos.Muito sucesso para todos.
ResponderExcluirParabéns Cláudia, me sinto lisongeada por fazer parte deste acontecimento, agradeço a ti e Leon por terem aceito com tanto carinho e dedicação a tarefa de colocar a melodia em minha poesia. ficou linda!!! em tua voz!!! Fico emocionada toda vez que escuto. Muito Sucesso a esse Trio Maravilhoso. E que venha 2011 trazendo á todos nós Muita Saúde, Paz, Amor e Prosperidade.
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