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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Corredor Arte faz 12 anos e mostra artista italiano

A arte existe para que a realidade não nos destrua
— Friedrich Nietzsche.

Nietzsche acreditava que somente a arte poderia oferecer aos homens força e capacidade para enfrentar as dores da vida. "A arte é a grande possibilitadora da vida, a grande aliciadora da vida, o grande estimulante da vida", escreveu o filósofo alemão.

Diferente dos lugares tradicionais, onde os indivíduos se interessam e buscam a arte por conta própria, no Hospital Escola UFPel/FAU ela exerce um papel muito importante, pois geralmente as pessoas estão no espaço por algum outro motivo e acabam se deparando com ela.

Criado em setembro de 2000, o Corredor Arte nasceu com a finalidade de humanizar o ambiente e, com o tempo, passou a ter infinitos objetivos, como ser considerado uma espécie de remédio (efeito terapêutico), levar cultura a um público que não costuma frequentar galerias de arte, além de se tornar um espaço de refúgio para os que estão dentro do hospital.

É nele que as pessoas, tanto pacientes, acompanhantes quanto os próprios trabalhadores, podem por um momento se desligar do ambiente hospitalar, contemplar obras de arte e ter suas próprias impressões sobre os trabalhos, sem serem influenciados ou julgados.

Para comemorar o sucesso do projeto, que hoje (18) completou 12 anos de existência sem nunca ter parado as atividades, o Corredor Arte recebe pela primeira vez a exposição de um artista internacional: Michele Iannarella (veja a nota neste blogue).

Helena Schwonke

Dep. de Comunicação do Hospital Escola FAU-UFPel

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