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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

III Arte de Arteterapeutas

A “III Arte de Arteterapeutas” é uma exposição coletiva de artistas de Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre e São Paulo, os quais dedicam parte de suas atividades à Arteterapia e parte a sua pesquisa individual artística.

Hoje (14) às 20h, a abertura será feita pela arteterapeuta Angélica Shigihara, de Porto Alegre, que falará sobre o tema “Criatividade e Arteterapia, um encontro: quando a intervenção vira arte”.

A Arteterapia é um serviço terapêutico que utiliza recursos artísticos. O uso da Arte como terapia implica que o processo criativo pode ser um meio tanto de reconciliar conflitos emocionais como de estimular a autopercepção e o crescimento pessoal.

Angélica Shigihara de Lima (esq.) é artista plástica, educadora infantil, arteterapeuta, pesquisadora em educação especial e mestranda em docência universitária pela Universidad Tecnológica Nacional, de Buenos Aires. Veja mais sobre seu trabalho nos blogues Arte, Ressignificações do Criar e Arteterapia Creatividad.

A exposição pode ser visitada desde as 19h30min do dia 14 de setembro até sábado 13 de outubro: de segunda a sexta (9-12h e 14-19h) e aos sábados (10-14h), na Galeria JM Moraes (Anchieta 4480). Veja o novo blogue do Ágape.

Um comentário:

  1. O julgamento da humanidade


    A inocência, a sabedoria, a esperança e a fé reuniram-se pela última vez. Em pauta: o julgamento da humanidade. Todas chegaram à conclusão de que deveriam abandonar o homem e deixá-lo entregue a própria sorte.
    A inocência afirmou:
    – O homem sempre soube o que estava fazendo e nunca se responsabilizou por suas barbáries!
    A sabedoria enumerou algumas causas que levaram o homem ao seu desfecho:
    – Ao descobrir o fogo, o homem sentenciou sua própria existência. Aprendeu a controlar o elemento que o tornaria senhor entre as criaturas. Entretanto, ele usou arbitrariamente (armas atômicas) contra o seu irmão!
    A esperança que estava ao lado da fé desabafou:
    – E essa criatura que denomina-se “racional” sempre foi incapaz de enxergar a si próprio e ao seu semelhante.
    E continuou:
    – Até eu mesma senti que não lhe restava mais esperança!
    A fé, que até aquele momento se encontrava calada, levantou-se. Convidou a todas para irem até o jardim onde revelaria o seu ponto de vista:
    – Quando o homem ainda engatinhava, você o amava, inocência. Contudo, não lhe foi fiel quando ele desviou para o caminho do mal.
    Concluiu:
    – E você, sabedoria o encheu de novas descobertas e curas. Agora que a criação se rebelou, você a acusa?
    – Quanto a você, esperança, sua culpa lhe cai em dobro, pois vivia alimentando-o com falsas promessas.
    Todas estavam cabisbaixas ao perceberem sua parcela de culpa. Subitamente elas perguntaram-lhe uníssonas:
    – E quanto a você... Qual a sua parcela de culpa?
    Com a voz embargada a fé respondeu:
    – “A fé remove montanhas...”. Infelizmente a humanidade me outorgou uma missão, que até hoje eu nunca pude cumprir...



    *Agamenon Troyan









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