O Festival Internacional SESC de Música, em sua terceira versão (14-26 janeiro de 2013), prosseguiu com os recitais em espaços comunitários, todos fora do centro de Pelotas. A série chama-se “Festival na Comunidade”, e busca justamente descentralizar a programação e possibilitar um acesso mais amplo por parte da população quer não vai às salas de concerto. Por duas semanas, músicos chegados de vários lugares do Brasil e do mundo para aprender e lecionar no Festival se apresentaram diariamente em igrejas, hospitais e mesmo ao ar livre.
Em certos lugares, não haveria público algum se não fosse pelo recital; por exemplo, na Igreja Nossa Senhora da Luz (dir.), que foi aberta na manhã de terça (15-01) especialmente para o concerto do Quinteto de Sopros (veja notícia do SESC e vídeo do Diário Popular).
O público foi escasso nesta igreja, mas desfrutou ao máximo da música, como informa a reportagem da TVE de Porto Alegre (vídeo acima). O mesmo quinteto se apresentou no Hospital Espírita, no Expresso Embaixador e na Igreja São José, sempre de acordo ao programa.
O Quinteto de Metais tocou no Instituto Filadélfia, nas doquinhas do Quadrado, na Igreja São Cristóvão, no centro comercial Zona Norte e na comunidade Martim Lutero. Foram 9 recitais anunciados, mas houve pelo menos mais dois que surpreenderam o público: eufônios numa linha de ônibus dia 24 (veja notícia) e oboés no saguão da UCPel dia 25 (foto abaixo).
Fora desta série de recitais em bairros, outros foram programados em locais mais centrais. O Diário no Festival no Facebook publicou imagens na Praça Coronel Pedro Osório sábado 19 de janeiro e do recital barroco na Catedral São Francisco de Paula domingo 20.
Todos os recitais do Festival são de boa qualidade técnica, a música é selecionada para agradar a públicos variados, e a oportunidade é única em Pelotas. A cidade tem cursos de música mas seus alunos não se apresentam fora das salas habituais nem fora do calendário letivo.
No entanto, ainda o público da periferia pelotense não adere com intensidade a este evento que se identifica com a música erudita. Além de conhecer e gostar, as pessoas devem também informar-se dos lugares dos concertos, para o qual é preciso ler jornal, ou ter internet, ou ir ao SESC pedir a programação.
Daí que os concertos-surpresa tenham um bom efeito emocional e educativo. A proximidade com os músicos transmite a vida intensa que vibra por trás de um espetáculo, de um ensaio e de uma composição.
Quando existem novas oportunidades de acesso à música, as pessoas podem conscientizar que as possibilidades de expressão e de aprendizagem são infinitas e que a arte, junto com sua beleza, permite transformar sociedades.
Quinteto de Sopros na Igreja N. Senhora da Luz |
O público foi escasso nesta igreja, mas desfrutou ao máximo da música, como informa a reportagem da TVE de Porto Alegre (vídeo acima). O mesmo quinteto se apresentou no Hospital Espírita, no Expresso Embaixador e na Igreja São José, sempre de acordo ao programa.
O Quinteto de Metais tocou no Instituto Filadélfia, nas doquinhas do Quadrado, na Igreja São Cristóvão, no centro comercial Zona Norte e na comunidade Martim Lutero. Foram 9 recitais anunciados, mas houve pelo menos mais dois que surpreenderam o público: eufônios numa linha de ônibus dia 24 (veja notícia) e oboés no saguão da UCPel dia 25 (foto abaixo).
Alunos da oficina de oboé tocam no saguão da UCPel, na sexta (25-01). |
No entanto, ainda o público da periferia pelotense não adere com intensidade a este evento que se identifica com a música erudita. Além de conhecer e gostar, as pessoas devem também informar-se dos lugares dos concertos, para o qual é preciso ler jornal, ou ter internet, ou ir ao SESC pedir a programação.
Daí que os concertos-surpresa tenham um bom efeito emocional e educativo. A proximidade com os músicos transmite a vida intensa que vibra por trás de um espetáculo, de um ensaio e de uma composição.
Quando existem novas oportunidades de acesso à música, as pessoas podem conscientizar que as possibilidades de expressão e de aprendizagem são infinitas e que a arte, junto com sua beleza, permite transformar sociedades.
Fotos: Diário Popular
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