O antigo salão do Cine Rádio Pelotense converteu-se em estacionamento neste mês de maio de 2013. Com a próxima implantação da Zona Azul (estacionamento rotativo), esse espaço será muito mais requerido por quem quiser estacionar no perímetro central, bastante movimentado de segunda a sexta.
O antigo cinema de calçada já recebeu um supermercado [v. nota O Penúltimo Moicano (1962-1997)]. Logo uma igreja pentecostal esteve ali por uns poucos anos (v. Nova igreja em velha sala).
Segundo minha lembrança, antes de cada sessão as cortinas do Pelotense se abriam ao som do Tema do Êxodo, de Ernest Gold, que ganhou Oscar e Grammy de melhor trilha sonora em 1961 (ouça, no clipe abaixo, a gravação de 1962 para dois pianos). Com a orquestra, acendiam-se as luzes; logo, com a entrada do solo em piano, o mecanismo abria as imensas cortinas, lenta e solenemente, sugerindo que viria uma grandiosa sessão de cinema. Em alusão ao relato bíblico, "Êxodo" era um filme de guerra envolvendo forças israelitas.
O Cine Capitólio, único cinema de Pelotas de 1997 a 2007, vem sendo usado há seis anos para acomodar veículos durante o dia (v. nota "O John Wayne dos cinemas"). Agora ele não está mais só como "ex-cinema que virou estacionamento" e Pelotas passa a ter duas dessas patéticas e grotescas "joias urbanas".
O que os dois prédios ainda têm e poderiam explorar (cultural, turística ou comercialmente) é um mezanino desocupado, sem serventia para estacionamento. Prefeitura e universidades poderiam interessar-se em ter um cinema de propriedade pública. Por única vez, a Sala 2 do Capitólio voltou à vida em setembro de 2011, quando estudantes da UFPel organizaram um Noitão de Cinema, exibindo três filmes para 300 pessoas (v. notícia no Diário Popular e nota com fotos no E-Cult).
Foto: F. A. VidalO antigo cinema de calçada já recebeu um supermercado [v. nota O Penúltimo Moicano (1962-1997)]. Logo uma igreja pentecostal esteve ali por uns poucos anos (v. Nova igreja em velha sala).
Segundo minha lembrança, antes de cada sessão as cortinas do Pelotense se abriam ao som do Tema do Êxodo, de Ernest Gold, que ganhou Oscar e Grammy de melhor trilha sonora em 1961 (ouça, no clipe abaixo, a gravação de 1962 para dois pianos). Com a orquestra, acendiam-se as luzes; logo, com a entrada do solo em piano, o mecanismo abria as imensas cortinas, lenta e solenemente, sugerindo que viria uma grandiosa sessão de cinema. Em alusão ao relato bíblico, "Êxodo" era um filme de guerra envolvendo forças israelitas.
Versão para dois pianos, de Ferrante e Teicher,
foi usada pelo Cine Rádio Pelotense desde a inauguração.
foi usada pelo Cine Rádio Pelotense desde a inauguração.
O Cine Capitólio, único cinema de Pelotas de 1997 a 2007, vem sendo usado há seis anos para acomodar veículos durante o dia (v. nota "O John Wayne dos cinemas"). Agora ele não está mais só como "ex-cinema que virou estacionamento" e Pelotas passa a ter duas dessas patéticas e grotescas "joias urbanas".
O que os dois prédios ainda têm e poderiam explorar (cultural, turística ou comercialmente) é um mezanino desocupado, sem serventia para estacionamento. Prefeitura e universidades poderiam interessar-se em ter um cinema de propriedade pública. Por única vez, a Sala 2 do Capitólio voltou à vida em setembro de 2011, quando estudantes da UFPel organizaram um Noitão de Cinema, exibindo três filmes para 300 pessoas (v. notícia no Diário Popular e nota com fotos no E-Cult).
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