Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) |
O escritor francês Antoine de Saint-Exupéry foi aviador de guerra e trabalhou como piloto postal em diversos países. Em seu exílio na América escreveu grande parte de sua obra, especialmente "O Pequeno Príncipe", um dos livros mais vendidos em toda a história.
Seus roteiros aéreos no Brasil incluíram diversas cidades que nos anos 40 tinham aeroportos, e Pelotas estava entre elas. Veja abaixo a rota internacional do voo da empresa francesa, no mapa divulgado pelo blogue Sterling Numismática.
A informação também foi pesquisada pela Companhia Mútua, grupo teatral catarinense que preparou a peça de animação "Um príncipe chamado Exupéry" (v. post neste blogue).
O dado é confirmado, ainda, pelo estudo Antoine de Saint-Exupéry e o Campeche: a legitimação de uma história sem registros escritos, de Mariana Ferreira (aluna de História da UFSC), publicado na Revista Santa Catarina em História, v. 7, n. 2 (Florianópolis, 2013).
Na capital catarinense, a Avenida Pequeno Príncipe recorda o lugar onde o piloto pousava e descansava após um voo transoceânico (v. Wikipédia). Nos anos 20, Florianópolis tinha o aeroporto internacional mais ao sul do Brasil. Em 1930, Pelotas passou a ser o último campo de pouso antes da fronteira com Uruguai ou Argentina.
Uma indicação mais específica da presença de Saint-Exupéry em nossa cidade está anotada num fascículo da coleção "Pelotas Memória", de Nelson Nobre Magalhães (artigo "Exupéry em Pelotas"):
Imagens: Sterling Numismática (2-3)
Seus roteiros aéreos no Brasil incluíram diversas cidades que nos anos 40 tinham aeroportos, e Pelotas estava entre elas. Veja abaixo a rota internacional do voo da empresa francesa, no mapa divulgado pelo blogue Sterling Numismática.
A informação também foi pesquisada pela Companhia Mútua, grupo teatral catarinense que preparou a peça de animação "Um príncipe chamado Exupéry" (v. post neste blogue).
O dado é confirmado, ainda, pelo estudo Antoine de Saint-Exupéry e o Campeche: a legitimação de uma história sem registros escritos, de Mariana Ferreira (aluna de História da UFSC), publicado na Revista Santa Catarina em História, v. 7, n. 2 (Florianópolis, 2013).
Na capital catarinense, a Avenida Pequeno Príncipe recorda o lugar onde o piloto pousava e descansava após um voo transoceânico (v. Wikipédia). Nos anos 20, Florianópolis tinha o aeroporto internacional mais ao sul do Brasil. Em 1930, Pelotas passou a ser o último campo de pouso antes da fronteira com Uruguai ou Argentina.
Trimotor Breguet 393T da Air France, em ação desde 1935 na América do Sul |
Em um domingo de fevereiro de 1935, Exupéry chega a Pelotas pilotando um Breguet 393 [v. modelo], denominado "Gaivota", sendo que depois, o piloto-escritor durante muito tempo cruzou os céus latino-americanos, detendo-se em Pelotas por diversas vezes.Nada indica, no entanto, que o aviador francês tenha ficado em Pelotas mais tempo do que o necessário para abastecer ou deixar encomendas. O mais provável é que ele não tenha conhecido a cidade nem tenha feito amizades aqui, como sim aconteceu em Florianópolis, ao ponto de ele ser recordado até hoje mediante o nome da avenida. Hoje, 70 anos após sua morte, os pelotenses talvez conheçam o escritor por seu best-seller, mas não sabem desta sua proximidade física com o Brasil.
[citado pelo blogue Conheça Pelotas, setembro de 2009]
Ligação França-América do Sul, da empresa Aéropostale (documento editado em 1933) - detalhe |
POST DATA
14-3-14, 13h
Pesquisadores buscam resgatar a memória do correio postal nos anos 20, realizado no Brasil por pilotos militares franceses que haviam participado na Primeira Guerra Mundial (v. notícia no Diário Popular).
Boa tarde. No final dos anos de 1980 quando pesquisava dados para meu livro sobre a história do Conservatório de Música de Pelotas, publicado em 1992, também encontrei referências ao Correio Aéreo Postal e a presença de Exupéry em Pelotas.
ResponderExcluirMais tarde, escrevi artigo que foi publicado na revista Pelotas Memória, editada pelo saudoso amigo Nelson Nobre.
Pedro, tem cópia desse artigo?
ResponderExcluirPedro, tem cópia desse artigo?
ResponderExcluirEle esteve aqui diversas vezes e frequentava assiduamente os cabares na Andrade Neves, defronte o mercado.
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