Profª Carla Gastaud, sra. Sônia Crochemore e o pesquisador Leandro Ramos Betemps |
Nos festejos de aniversário do Museu da Colônia Francesa, este domingo (6-07) na Vila Nova (Quilombo, 7º Distrito) foi inaugurada a exposição Das linhas Latécoére à Aéropostale.
O projeto da mostra foi tratado em Pelotas pela historiadora Mônica Cristina Corrêa (USP), com o objetivo de resgatar a memória da Aéropostale nas cidades brasileiras atendidas pela empresa nos tempos da Primeira Guerra Mundial.
O evento foi organizado pela Professora Carla Gastaud (UFPel), coordenadora do Museu da Colônia Francesa, e por bolsistas do Museu, que tem apoio direto da UFPel. Entre os diversos convidados, estiveram a Vice-Prefeita Paula Mascarenhas e dona Sônia Maria Crochemore, Presidente da Sociedade Francesa de Santo Antônio e responsável pela manutenção do Cemitério da Colônia Francesa.
Na ocasião também foi feita a inauguração da mostra O Patrimônio Cultural Quilombola, para destacar a história da etnia negra no distrito de Quilombo, a cargo da historiadora Cristiane Bartz de Ávila.
Cristiane concluiu recentemente sua dissertação "Entre esquecimentos e silêncios: Manuel Padeiro e a memória da escravidão no Distrito de Quilombo" (Mestrado em Memória e Patrimônio, UFPel, 2014).
De acordo com essa pesquisa, houve em Pelotas, após terminada a Revolução Farroupilha (1835-1845), uma caçada aos quilombolas da Serra dos Tapes. Foi oferecido um prêmio de 400 mil-réis para quem capturasse o líder, conhecido como Manuel Padeiro. Em 1848, houve um forte ataque armado que exterminou o grupo de quilombolas, com seu líder.
Hoje existem 3 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos: Vó Elvira, Alto do Caixão e Algodão. A região serrana de Pelotas ainda guarda as marcas do passado, se bem a população local e os descendentes dos quilombolas não falam do assunto. Os conflitos entre as diversas etnias (negra, italiana, francesa, pomerana, alemã) e a dor e o medo ainda fazem que os fatos históricos permaneçam no espaço simbólico pré-consciente, "entre o esquecimento e o silêncio".
O Museu da Colônia Francesa comemorou desta forma o 7º aniversário de sua fundação (14/07/2007) e o 5º aniversário de abertura do Museu ao público (14/07/2009). Vale a pena visitar e conhecer mais sobre esses dois importantes trabalhos que envolvem o município de Pelotas.
O projeto da mostra foi tratado em Pelotas pela historiadora Mônica Cristina Corrêa (USP), com o objetivo de resgatar a memória da Aéropostale nas cidades brasileiras atendidas pela empresa nos tempos da Primeira Guerra Mundial.
O evento foi organizado pela Professora Carla Gastaud (UFPel), coordenadora do Museu da Colônia Francesa, e por bolsistas do Museu, que tem apoio direto da UFPel. Entre os diversos convidados, estiveram a Vice-Prefeita Paula Mascarenhas e dona Sônia Maria Crochemore, Presidente da Sociedade Francesa de Santo Antônio e responsável pela manutenção do Cemitério da Colônia Francesa.
Na ocasião também foi feita a inauguração da mostra O Patrimônio Cultural Quilombola, para destacar a história da etnia negra no distrito de Quilombo, a cargo da historiadora Cristiane Bartz de Ávila.
Cristiane concluiu recentemente sua dissertação "Entre esquecimentos e silêncios: Manuel Padeiro e a memória da escravidão no Distrito de Quilombo" (Mestrado em Memória e Patrimônio, UFPel, 2014).
De acordo com essa pesquisa, houve em Pelotas, após terminada a Revolução Farroupilha (1835-1845), uma caçada aos quilombolas da Serra dos Tapes. Foi oferecido um prêmio de 400 mil-réis para quem capturasse o líder, conhecido como Manuel Padeiro. Em 1848, houve um forte ataque armado que exterminou o grupo de quilombolas, com seu líder.
Hoje existem 3 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos: Vó Elvira, Alto do Caixão e Algodão. A região serrana de Pelotas ainda guarda as marcas do passado, se bem a população local e os descendentes dos quilombolas não falam do assunto. Os conflitos entre as diversas etnias (negra, italiana, francesa, pomerana, alemã) e a dor e o medo ainda fazem que os fatos históricos permaneçam no espaço simbólico pré-consciente, "entre o esquecimento e o silêncio".
O Museu da Colônia Francesa comemorou desta forma o 7º aniversário de sua fundação (14/07/2007) e o 5º aniversário de abertura do Museu ao público (14/07/2009). Vale a pena visitar e conhecer mais sobre esses dois importantes trabalhos que envolvem o município de Pelotas.
Museólogos, equipe de apoio e visitantes do Museu da Colônia Francesa |
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