Na legenda da foto de Nauro Júnior, tomada dentro do Mercado Central em plena tormenta, o sítio de um jornal porto-alegrense informou o seguinte, às 22:10 de ontem (9-12):
Com a beleza da paisagem urbana noturna, o fotógrafo registrou uma cena que não é raro presenciar em Pelotas: o céu sendo cortado pelos raios, enquanto pequenas cascatas jorram pelos lados. No entanto, poucos fotografam a nossa onipresente umidade. Deve-se reconhecer que não é fácil registrar a fugacidade da água da chuva, mas ali estão as gotas caindo, diante dos coriscos.
O próprio Nauro obteve, há 17 anos, uma foto tão ou mais emblemática que esta do Mercado (v. a postagem Luzes de Deus) e em 2009 escreveu uma reflexão sobre suas fotos de raios (v. blogue Retratos da Vida). Sobre a imagem atual, publicada pela RBS primeiro e depois por Nauro, este disse que foi obra do acaso, pois ia fotografar as luzes de Natal na praça, quando a chuva o fez refugiar-se no Mercado (veja seu comentário no Facebook).
Como também é acostumado por aqui, a chuvarada durou somente uma hora, refrescou o abafamento que havia e desapareceu aos poucos, deixando um rasto de ruas alagadas, semáforos apagados, pontos de táxi vazios e a praça central sem os visitantes de dezembro.
Fonte: ZH
No sul do RS, choveu quase 30 milímetros em apenas uma hora na noite desta terça-feira.A nota informava sobre a previsão meteorológica para todo o Rio Grande do Sul, e a imagem pretendia mostrar o estado do tempo na Metade Sul, mas o leitor ficou desinformado sobre o lugar preciso da fotografia. O sul do Estado é bastante extenso. Quem conhece a região sabe que se trata da torre do Mercado de Pelotas, trazida da Alemanha há cem anos, mas nem todos os internautas têm obrigação de saber. Assim como é justo identificar o autor, a notícia não fica satisfatória com a omissão de um detalhe como o lugar do fato, erro de principiante.
Com a beleza da paisagem urbana noturna, o fotógrafo registrou uma cena que não é raro presenciar em Pelotas: o céu sendo cortado pelos raios, enquanto pequenas cascatas jorram pelos lados. No entanto, poucos fotografam a nossa onipresente umidade. Deve-se reconhecer que não é fácil registrar a fugacidade da água da chuva, mas ali estão as gotas caindo, diante dos coriscos.
O próprio Nauro obteve, há 17 anos, uma foto tão ou mais emblemática que esta do Mercado (v. a postagem Luzes de Deus) e em 2009 escreveu uma reflexão sobre suas fotos de raios (v. blogue Retratos da Vida). Sobre a imagem atual, publicada pela RBS primeiro e depois por Nauro, este disse que foi obra do acaso, pois ia fotografar as luzes de Natal na praça, quando a chuva o fez refugiar-se no Mercado (veja seu comentário no Facebook).
Como também é acostumado por aqui, a chuvarada durou somente uma hora, refrescou o abafamento que havia e desapareceu aos poucos, deixando um rasto de ruas alagadas, semáforos apagados, pontos de táxi vazios e a praça central sem os visitantes de dezembro.
Essa foto me fez lembrar de um fato ocorrido comigo no mercado:
ResponderExcluirEra pela manha e enquanto trabalhava nesse ultimo restauro do mercado, já em sua fase final, durante um dia semelhante a ontem, abafado, anunciando chuva, começou um forte temporal com muitos raios.
Meus colegas e eu estávamos trabalhando na parte interna do mercado, quando de repente um raio cai sobre a torre e no mesmo instante um forte estouro é ouvido, daqueles que todos comentam na cidade, como "parecendo a explosão de uma bomba"...
Mas o que impressionou e merece esse comentário foi as faíscas produzidas em toda a estrutura metálica.
Não eram faíscas comuns, eram mais como um grande clarão, uma luz muito forte, percorrendo toda a estrutura metálica pelos corredores, colunas e vigas.
Foi um imenso susto a todos, entretanto ninguém se feriu.
É uma pena não termos a sorte do Nauro para registrar esse momento pois o efeito causado foi lindo, simplesmente indescritível e aqui compartilho.