Páginas deste blogue

domingo, 11 de janeiro de 2009

Uma agenda turística permanente

Ao longo do ano, já existe em Pelotas um calendário de permanente atividade cultural e turística. No entanto, falta-nos - além de uma atitude favorável ao visitante, e de querer mostrar o que temos de melhor - dar ênfase a seis ou sete grandes eventos por ano, com trabalho unificado em torno a eles, para concentrar as promoções e as inversões.

Fevereiro
O Carnaval é festa brasileira, mas Pelotas já teve um excelente e só precisaria recuperar essa tradição. Em 2008, a Academia do Samba ganhou com o tema do centenário do Esporte Clube Pelotas (dir.).

Abril 

A Semana Santa e a Páscoa permitem a realização de um festival de música sacra, em teatros e ao ar livre, aproveitando os talentos musicais da cidade.

Junho
À já consagrada Festa Nacional do Doce, orgulho de Pelotas, falta ainda mais vida, participação e criatividade. A caxiense Festa da Uva tem uns 800 minieventos de arte e cultura, dez vezes mais que a Fenadoce.
A Corte 2009 (abaixo) está formada pela rainha Juliana Büttenbender (23) e as princesas Jhoritza Souza (19) e Priscila Dias (19).
Agosto 
A Quinzena Gastronômica é uma iniciativa recente, mas pode crescer e diversificar-se, aproveitando parte da estrutura da Fenadoce.

Setembro 
A Semana Farroupilha, evento gaúcho, pode ter em Pelotas um foco mais robusto que no resto do Estado, com destaque para os personagens de Simões Lopes Neto, um festival de nativismo, rodeios e expofeira agropecuária. Seria um megaevento ainda maior que a Fenadoce, pois cobriria diversas áreas culturais.

Novembro 
Nossa Feira do Livro, que já é a segunda do Estado em volume de vendas, precisa superar seus traços comerciais, numa cidade eminentemente artística e intelectual, com três associações de escritores, um Conservatório de Música e o maior número de livrarias, após a capital.

Dezembro 
Fenatal, Cascata Luz, Feliz Cidade e outros eventos natalinos podem coordenar-se com espetáculos e festivais, para dar maior valor turístico à cidade.

As festas de devoção religiosa, como Navegantes e Guadalupe, não são comercializáveis, mas também podem requerir transporte, hospedagem e orientações aos romeiros. Ainda podem considerar-se num calendário unificado: Semana de Pelotas, Fecriança, festas coloniais, Festival de Teatro, festivais de bandas e de corais, rodeios, regatas, windsurf, torneio de tênis, eventos hípicos, concursos de beleza ou de talentos. Mesmo deixando de lado algum destes, um megaevento a cada dois meses identificado com Pelotas já daria vida permanente à cidade.


A idéia desta nota foi dada por Reginaldo Bacci, na reunião que noticiei no post anterior (leia).
Fotos da web (E.C.Pelotas e Fenadoce).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar esta postagem.