Houve concurso, e os primeiros selecionados ocupam essas salas de 20 de maio a 17 de junho. Cinco artistas exporão em cada sala, até o fim deste ano. As obras se encontram à venda e há possibilidade de contatar os artistas. (Clique nas imagens para ampliar).
A Sala Antônio Caringi recebe a amostra "Transitório", três séries de desenhos em papel da artista gaúcha Vivian Herzog, totalizando 42 obras em lápis de cor, grafite e aquarela.
Com traços aparentemente pré-infantis, ela cria um estilo mais primitivo que o naïf. Num jardim da infância isto não chamaria a atenção, mas no contexto universitário parece-nos estar em presença de uma nova linguagem.
"Assovios Diluídos" está na Sala Inah Costa: são dez quadros de Francisca Alves da Silva, pintora nordestina radicada em nossa cidade.
Em amostra anterior, comentei suas obras consistentes em "células de cor" (veja o post).
Desta vez, Francisca denomina cada criação com títulos originais, alusivos à natureza: Umidade, Vapores, Terrestre, Salinácios, Pé-de-pedra, Casca-disso, Mitosidade, Meiosidade.
A percepção fica seduzida pelas cores, e a mente fica intrigada sobre as formas que estão subliminarmente sugeridas pela colocação espacial das "células".
Roger Coutinho apresenta, na Sala Frederico Trebbi, a série "Flutuações", uma dúzia de fotografias em cores, sem conexão entre si nem com elementos reais. Dentro da arte moderna, o estímulo visual pode funcionar como uma provocação, e quanto mais ambígua for, mais projetivas serão as reações do espectador.
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