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Alunos do SENAC preparam-se para servir 200 pratos de entrada |

Além das ofertas dos 30 restaurantes, a Quinzena finaliza com um show especial: este ano será “Satolep Sambatown”, com Vítor Ramil e Marcos Suzano. O comensal que acumular os selos de 6 restaurantes, terá direito a 1 ingresso para 1 pessoa nesse espetáculo, dia 31 de outubro, no Teatro Guarani. A oferta não melhorou em relação a 2008, pois eram 5 os selos exigidos, além de que os pratos costumam ser para duas pessoas.
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Bryan Chaplin |
O professor de Cozinha do SENAC apresentou-se com dez alunos (mais 20 garçons no serviço às mesas) e explicou cada prato, de grande simplicidade apesar de algumas palavras em francês: todas receitas típicas do século XIX, comuns em nossa cidade na época (para as famílias ricas, por certo).
A entrada começou a ser distribuída (primeira foto acima) cerca das 21h30min, logo após as apresentações. Percebi nos convidados, cerca de duzentos, uma pressa por comer: como eram somente bebidas a servir-se desde as 20h, o pequeno e delicado prato foi sentido como aperitivo, o que dificultou sua apreciação.
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Coq au vin com arroz selvagem (e brócolis) |
Coq au vin (frango em molho de vinho tinto, champignon, bacon, cenoura e salsão) foi o prato principal (dir.), acompanhado de arroz selvagem e brócolis semicozida. A receita francesa usava tradicionalmente galos de criação, o que hoje em dia se faria de alto custo e de preparação demorada.
O resultado foi satisfatório em quantidade, mesmo para quem estava aqui jantando perto das 22h30; houve repetição. Quanto ao sabor, estava suave demais, pelo pouco sal. Paladares mais exigentes e analíticos que entrevistei sentiram falta de mais requinte e menos economia nos ingredientes.
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Profiteroles com ganache e calda de goiaba |
Em resumo, a noite foi um agradável encontro social de pessoas empreendedoras, preocupadas do desenvolvimento de Pelotas.
Os empresários gastronômicos mostram boas condições de atender turistas e a população pelotense mediante seus serviços, especialmente nesta 6ª Quinzena, que é um atrativo para conhecer a cidade.
No jantar, o lema de “tradição e requinte” foi observado no cardápio e na iluminação de velas, mas não houve música ambiental afim.
A confraternização humana e afetiva também seguiu o critério individualista, característico dos pelotenses.
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A 6ª Quinzena oferece 30 pratos |
O entrosamento começou depois da meia-noite, já com metade dos assistentes e a música a maior volume.
Esta crônica foi enviada por Slow Food para sua coluna de sábado 16 no Amigos de Pelotas, e não foi publicada pelo editor.
Fotos de F. A. Vidal
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