Casarão com feições coloniais estava abandonado em 2006, ainda com telhas. |
Em 2008, plantas saíam pelo espaço deixado pelas telhas. |
Segundo a notícia do Diário Popular (leia), a prefeitura havia dado dois meses de prazo para fazer as contenções que impedissem ações vandálicas (acima), e um arquiteto (Pierre Prestes) preparava um projeto de reforma.
A casa ficou protegida contra invasões, mas seguiu deteriorando-se pelo abandono, até abrir-se um rombo no telhado, que aumentava dia a dia. Em 2008 as árvores cresciam, dentro das salas, e eram regadas pelas chuvas.
Fachada principal, começando a descaracterizar-se (2010) |
Em julho desse ano, o jornal acima citado afirmava que até dezembro o referido prédio estaria pronto para o início da obra (leia). Operários haviam retirado as árvores, a calçada já estava liberada para os transeuntes e os acessos da casa seguiam bloqueados. Na edição de 20 de julho, uma antiga moradora foi entrevistada e a reportagem incluiu até um histórico do prédio. Mas no fundo nada havia mudado.
Corredor de entrada, visto pela porta principal (2010) |
Os casarões que fazem a fama e os louvores da cidade - e que é muito mais caro cuidar - são de tipo eclético, mais recente e de menor pureza artística. A construção colonial remete diretamente aos açorianos que primeiro chegaram a Pelotas, o que tem maior valor histórico e maior profundidade afetiva para nossa cidade e cultura.
Mais um ano transcorre e a antiga casa segue deteriorando-se por dentro e por fora, como mostram as duas últimas fotos deste post, tomadas em maio de 2010. Numa delas (acima), vê-se a porta principal (na verdade, um portão metálico improvisado, pois a original apodrecei). De uma abertura nessa mesma porta, podem ver-se azulejos e lajotas expostos à intempérie (dir.).
Fotos da web (1-2) e F. A. Vidal (3-4)
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