Um dos selecionados para expor na Sala Antônio Caringi foi Michele Iannarella, artista plástico italiano residente em Pelotas desde 2003. A mostra esteve duas semanas na SeCult, até esta sexta-feira 7 de maio (veja nota).
Casado com uma pelotense, Michele optou por radicar-se no Brasil e seguiu criando em seu intenso estilo, cheio de cores e onde as aparências oníricas se mesclam a elementos concretos reais.
Na Itália, ele já produzia havia trinta anos (veja algumas obras dele no sítio Dimensione Arte) e aqui desenvolveu sua linha própria, cativante à primeira vista.
A série Sogni Dedicati foi exposta em 2008, no Bar João Gilberto, no Centro do Mercosul e na Galeria da UCPel. São oito telas em tinta acrílica, de dimensões médias, entre um e dois metros de lado. A maior delas (acima) tem 1m x 2m: Gli ombrelli per il sogno di Kyoto (Guarda-chuvas para o sonho de Kyoto). A menor (75 x 115 cm) é Le sette sorelle (As sete irmãs), imagem à direita.
Na ocasião, ele falou à reportagem da UCPel sobre sua esperança de, pela arte e pela fantasia, poder-se modificar a cinza e fria realidade atual:
A arte é o que se sonha e o que se vive no cotidiano. É sentir-se livre e libertar-se dos medos, pesadelos e fragilidades. A arte é dar ao nosso mundo uma demão de cor (leia a nota).
O título "Sonhos Dedicados" se refere, de acordo ao artista, às pessoas que acreditam num mundo melhor, aos que lutam para realizar os seus pequenos grandes sonhos, àqueles que permanecem crianças e trazem seus sonhos à vida. Aos "recolhedores de gotas de sonhos".
Os sentimentos idealistas se juntam à urgência de melhorar o mundo real.
Abaixo, Clonazione di organismi geneticamente modificati (Clonação de organismos modificados geneticamente).
Fotos de F. A. Vidal
Fotos de F. A. Vidal
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