Após concluir um mestrado no Rio de Janeiro, Marcelo foi trabalhar em Rio Branco e, por convite de uma universidade peruana, montou uma orquestra de câmara, com os músicos que encontrou na Universidade.
Como o curso de Licenciatura em Música era muito novo (nasceu em 2007), ainda não tinha alunos formados, e muitos músicos eram autodidatas e não contavam com professores para seus instrumentos (atualmente, a UFAC somente tem aulas formais de piano e de violão). Assim, a camerata ficou de início com um violonista, um flautista, um violoncelista, um percussionista, cantores e pianista. E o que começou de improviso hoje é um projeto que segue ampliando-se em alcance, exigência e qualidade (leia descrição da turnê).
O jornal rio-grandino Agora registra hoje a apresentação feita ontem (20) na Escola de Belas Artes (leia artigo), onde o grupo deu a partida de sua turnê pelo sul do Brasil. O próximo espetáculo em Pelotas será neste sábado (24) no I.A.D.
Eles viajaram mais de 4 mil km para chegar aqui (não 40 mil, como saiu no Diário Popular de hoje). O professor Marcelo Brum (esq.) falou sobre este projeto na TV acreana (veja entrevista).
O recital desta fria noite preencheu metade do auditório Milton de Lemos, com um público que ficou impressionado com a dedicação, criatividade e amor dos músicos pelo seu ofício.
Na primeira parte (dir.), quatro integrantes da agrupação (que conformam o Subtilior Ensemble, fundado em 2008) apresentaram música renascentista europeia: um trecho para alaúde e seis canções antigas (séculos XIV-XVII, de Tromboncino, do Cancioneiro de Elvas e do Llibre Vermell), com acompanhamento de percussão histórica.
Fotos: Talita Oliveira (1) e F. A. Vidal (3-4)
Vídeo: Pinga com Limão (Coral da U. F. de Viçosa, MG)
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