Aldyr Schlee recebeu ontem (15), no Clube do Comércio em Porto Alegre, o prêmio Fato Literário 2010, na categoria Personalidade (veja a notícia).
O reconhecimento premia o conjunto de sua obra literária, tanto na quantidade de produção como na qualidade conceitual. É referência nesse contexto o livro que escreveu mais recentemente: Os Limites do Impossível (veja nota).
As candidatas que concorriam com ele são escritoras mais jovens e de diversas origens: Lya Luft (veja biografia), Kathrin Rosenfield (breve currículo) e Verônica Stigger (minicurrículo). É de se notar que as três autoras possuem pós-graduação na área de Letras, enquanto Schlee (bacharel em Direito) é um escritor e tradutor por talento e carisma pessoal, tendo sido premiado em diversos concursos internacionais literários.
Em fevereiro passado, esboçou-se aqui no blogue uma sã polêmica sobre a qualidade de nossos escritores, com o blogueiro defendendo o maior nível da obra de Schlee (leia o post). Repete-se hoje a possibilidade de avaliar nossa criação literária e de aproveitar o legado que os autores nos deixam e os traçados que sugerem para pensarmos a cultura dos povos e o melhoramento do ser humano.
Foto de Nauro Jr. (RBS)
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