Pelotas é uma capital cultural cheia de histórias e tradições, uma cidade aconchegante e repleta de pessoas hospitaleiras. Fomos a primeira capital farroupilha e berço de heróis da Revolução e, é claro, temos a melhor e mais tradicional indústria doceira do Brasil.
É com este orgulho de sermos Pelotenses que batizamos nosso atelier de doces artesanais com o nome de nossa tão amada cidade.
O texto acima aparece em todos os rótulos de produtos (esq.) do Atelier de Doces Pelotas, apresentando a fábrica artesanal do doceiro Luciano Viegas Moura.
A mensagem tem uma multiplicidade de conteúdos positivos: funciona como uma declaração de amor, como descrição da microempresa, como promoção turística da cidade e como definição da doçura em si. Quem se sente orgulhoso de suas origens, confecciona com suas próprias mãos um produto delicado e os entrega com amabilidade ao mundo.
Os elementos publicitários presentes nos rótulos aludem também a outros símbolos de Pelotas: um esboço do antigo Grande Hotel (prédio inaugurado em 1928, hoje Escola de Hotelaria da UFPel), e uma logomarca desenhada ao modo de um ladrilho hidráulico (dir.). Ambos sinais apostam nas tradições de riqueza cultural e empresarial da cidade. Em vez de "primeira capital farroupilha" (que foi Piratini e não Pelotas), sugere-se: "Somos berço de artistas, governantes e heróis da Revolução Farroupilha".
O Atelier fabrica doces na tradição colonial, sem conservantes e sem glúten: em calda, cristalizados e chimias ou schmier. Os ingredientes naturais são produzidos em Pelotas: pêssego, morango, uva, figo, abóbora.
Com garantia de 12 meses, a principal característica ao paladar é o equilíbrio justo entre a medida de açúcar e o sabor natural das frutas, que permite degustar os doces puros ou com pão, biscoitos, cremes, iogurtes e sorvetes.
As vendas começaram pelas padarias Villa Serrana, Luanda e Art Pão, e devem ampliar-se a outros locais. Também é possível pedir pelo correio atelierdedocespelotas (gmail). O perfil no Facebook foi criado em junho de 2011 e já tem 1700 amigos.
Imagens: F. A. Vidal (1) e Facebook (2-3)
Tudo muito bem, mas: primeira capital farroupilha???
ResponderExcluirPelotas tem um ex-quartel farroupilha e até o Teatro Sete de Abril foi usado como depósito de armas, mas a capital da República Rio-Grandense foi primeiramente Piratini. A sede da província rebelde foi depois transferida para Caçapava do Sul e, finalmente, Alegrete.
ResponderExcluirwww.paginadogaucho.com.br/hist/pir.htm