Tatiana, Marina, Juliana, Ândrea, Lídia e Helen |
As últimas apresentações serão sábado (23) e domingo (24) às 20h, no Tablado. Já houve duas no fim de semana passado e o público aprovou.
Artes da representação, musicais, literárias e audiovisuais se encontram nesta homenagem ao escritor pelotense que nasceu em julho de 1853 (v. Wikipédia). Sua peça teatral "O Filho das Ondas" (drama em verso, de 1883) tem um destaque especial nesta criação multiartística.
Numa cidade que enriquecia pelas charqueadas, o jovem Francisco Lobo da Costa viu nosso primeiro telégrafo (onde foi seu primeiro emprego juvenil), o Sete de Abril, o Mercado Central, a Praça da Regeneração, a Santa Casa e o Paço Municipal (que pertencia à Câmara, pois no regime imperial o governo era parlamentarista).
O poeta foi contemporâneo do escritor João Simões Lopes Neto (1865-1916), mas não houve diálogo entre esses dois grandes da literatura nacional. Quando Lobo da Costa morreu, aos 34 anos, Simões ainda tinha 22. No primeiro se lê a tragédia do coração; no outro, a tragédia social. Ambos tiveram vidas breves e intensas.
Lobo da Costa morreu em junho de 1888, um mês depois da abolição da escravatura. Partidário da República, não presenciou a caída do Imperador, em 1889, nem conheceu os bondes e os cinemas, fenômenos do século XX.
Retirar senhas gratuitas no local, a partir das 19h. O Tablado fica na Almirante Tamandaré, 275. Informe-se mais do evento por sua página no Facebook.
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