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| Asfaltada e arborizada, em bairro tranquilo de uma capital — assim é Pelotas (SP). |
Desci a rua
Adentrou em mim ... melancolia
Geminados sentimentos
Asfaltados seus ladrilhos pavimentados
Revi a infância ... o ir e vir de um dia
Adentrou em mim ... melancolia
Geminados sentimentos
Asfaltados seus ladrilhos pavimentados
Revi a infância ... o ir e vir de um dia
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| Uma Pelotas que é periférica dentro da metrópole |
Ar ... argúcias e amarguras
Continuei descendo em mim
Assim me revi correndo nela
Nu ... infância nua de saudades
Perspicaz ... amor por onde se nasce
E se vê toda a lembrança virar um nome
Essa nomenclatura faz sentido
Pois sinto o coração em clausura
Um vício de olhar para uma Pelotas que vivi
E desço deixando placas para trás
E aquele lar continua lá
Hábitat habitado ... habitual
Nossa Pelotas conceitual
Nossas janelas ...
E desço deixando placas para trás
E aquele lar continua lá
Hábitat habitado ... habitual
Nossa Pelotas conceitual
Nossas janelas ...
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| Do lado de cá, uma Pelotas em construção |
No coração da Vila Mariana, aqui em São Paulo, há uma rua. Dentro da selva de concreto e aço há uma pequena rua chamada Pelotas. Arborizada, calma e com traços de cidade pequena.
Nessa rua de casas antigas contrastando com prédios que arranham o céu existe uma linha tênue entre modernidade e casas geminadas. As pessoas andam a pé e sorriem quando se diz:
— Bom dia!
E os dias parecem bons na dinâmica da Rua Pelotas.
O novo trama-se à arquitetura antiga como plantas que cobrem fachadas de casas do século passado. Nada de mais nesse choque temporal, pois tudo condiz, tudo se ajusta e coabita.
Nessa rua de casas antigas contrastando com prédios que arranham o céu existe uma linha tênue entre modernidade e casas geminadas. As pessoas andam a pé e sorriem quando se diz:
— Bom dia!
E os dias parecem bons na dinâmica da Rua Pelotas.
O novo trama-se à arquitetura antiga como plantas que cobrem fachadas de casas do século passado. Nada de mais nesse choque temporal, pois tudo condiz, tudo se ajusta e coabita.
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| Mesmo longe, paulistanos sabem de Pelotas. |
No final da alameda ainda vemos os paralelepípedos originais que o asfalto não cobriu por inteiro. Isso em específico lembrou-me algo que qualquer pelotense nato lembraria.
Ao perguntar ao dono de uma banca de jornais, nas esquinas Pelotas com Humberto I, se ele já ouvira falar da Pelotas que deu nome à rua, ele sorriu.
— Todo o Brasil já ouviu falar sobre aquela cidade — ele disse.
Também contou-me sobre os filhos dos fazendeiros e seus frufrus. E rimos juntos sobre isso e outras histórias dessa cidade que se faz conhecer e nomeia uma rua muito simpática, encravada no meio da maior metrópole da América Latina.
É fato que Pelotas habita o imaginário Brasileiro e sua cultura permeia com elegância a cultura nacional.
Ao perguntar ao dono de uma banca de jornais, nas esquinas Pelotas com Humberto I, se ele já ouvira falar da Pelotas que deu nome à rua, ele sorriu.
— Todo o Brasil já ouviu falar sobre aquela cidade — ele disse.
Também contou-me sobre os filhos dos fazendeiros e seus frufrus. E rimos juntos sobre isso e outras histórias dessa cidade que se faz conhecer e nomeia uma rua muito simpática, encravada no meio da maior metrópole da América Latina.
É fato que Pelotas habita o imaginário Brasileiro e sua cultura permeia com elegância a cultura nacional.
Nathanael Anasttacio (SP)
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| O asfalto metropolitano nunca recobre totalmente as ruas de pedra. |
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