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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

6 postais para o patrimônio histórico

60 mil cartões postais foram distribuídos nos locais participantes do Dia do Patrimônio, neste fim de semana (17-18). As seis imagens, que representam as diferentes formas de patrimônio material e imaterial, foram divulgadas sexta no sítio da Prefeitura (v. notícia).

A programação total, atualizada até sexta (16), ainda pode ser acessada no blogue do Dia do Patrimônio. Foram cerca de cem atividades em dois dias, e as mais aceitas pelo público pelotense foram as visitas guiadas em prédios e locais históricos, pela sua riqueza cultural e pela falta de informação na mídia e nos currículos escolares.


Mercado Central.
Construção edificada pelo arquiteto Roberto Offer em 1850. Sofreu transformações em sua composição original, após a reforma de 1911 e o incêndio de 1969. Possui uma torre com relógio e o farol de ferro que foram importados de Hamburgo (Alemanha).

Zoólito de tubarão.

Foi encontrado próximo à Lagoa do Fragata, e representa um tubarão. Foi produzido pelos grupos indígenas que ocupavam a região, possivelmente com uma função ritualística (v. definição do Museu Nacional da UFRJ).
Este zoólito faz parte do patrimônio arqueológico da cidade de Pelotas e atualmente encontra-se no acervo do LEPAARQ da UFPel.
Um zoólite é um animal ou parte de animal petrificado ou fossilizado. Um zoólito é um artefato de pedra com forma de animal (v. Wikipedia em espanhol).

Teatro Sete de Abril.

Inaugurado em 1834, um dos mais significativos documentos existentes de uma época de grande desenvolvimento econômico. Foi palco de muitos acontecimentos da vida cultural. O projeto do Sete de Abril, em estilo renascentista, teve como autor o engenheiro Eduardo Kreschmar.


Doces de Pelotas.

A tradição doceira de Pelotas está vinculada ao crescimento econômico das charqueadas, que proporcionou um desenvolvimento de hábitos europeus na cidade.
A produção dos doces conta com a contribuição de diferentes etnias: africana, portuguesa, alemã, italiana, pomerana e francesa.


Arroio Pelotas, patrimônio natural, e a Travessia da Pelota.

A pelota era uma embarcação de couro utilizada para a travessia de pessoas e mercadorias através da água.
No livro "Viagem pitoresca e histórica ao Brasil” (1835) Jean-Baptiste Debret já a descreveu como sendo de uso corrente no sul do país, na região das charqueadas. Desde o bicentenário da cidade o Parque Gaúcho de Gramado promove a Travessia Cultural no arroio Pelotas.


Regional Avendano Júnior, patrimônio musical de Pelotas.

O legado de Avendano Júnior como intérprete perdura e suas composições inéditas ainda serão gravadas e divulgadas, como é o caso de "Liberdade", choro em homenagem ao bar onde tocou desde os anos 70 (esta frase do postal foi tomada literalmente do post em que noticiei a morte de Avendano em 2012).

Joaquim Assumpção Avendano Júnior e seu Regional receberam o título de Instituição Emérita pelos relevantes serviços prestados à cultura pelotense.
Texto e fotos: ASCOM

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