Na vida cultural de uma sociedade, normalmente as artes, as ciências e as religiões mostram influências mútuas e uma certa coerência entre si, dentro de uma fase histórica. Assim como uma guerra causa uma decadência, um crescimento econômico pode trazer um benefício cultural. Essa dinâmica permite a existência de pontos altos culturais, ao longo dos séculos, de maior manifestação da criatividade.
Assim ocorreu desde o século XIV ao XVI, quando a Europa viveu a chamada Renascença, fase que levou da Idade Média à Idade Moderna (antes houvera uma espécie de anúncio, com o Renascimento do século XII). A Renascença fez a cultura europeia transbordar para o resto do mundo, com a colonização da América, África e Índia. A época caracterizou-se pelo racionalismo e o desenvolvimento das ciências. Artistas e intelectuais eram financiados por benfeitores ou mecenas (da burguesia, do governo e do clero).
Posteriormente, o mundo ocidental conheceu um breve período de crescimento geral das instituições e da tecnologia, ao redor da virada do século XX: a chamada Belle Époque. O Brasil e nossa região Sul também viveram um ascenso cultural e econômico nessa época. Veja o que a Professora Loiva Hartmann analisa sobre a história cultural de nossa região.
Renascimento na Zona Sul do Rio Grande do Sul
Para os habitantes desta região que almejam desenvolvimento e batalham para que isso aconteça, os que amam a arte e a cultura, vive-se um renascimento em todos os sentidos! Se a pujança iniciou-se com as charqueadas, século XVIII, seguindo-se período de ostracismo econômico sufocante, nestas duas últimas décadas assiste-se ao esforço hercúleo de ressurgimento de forças que promovem o futuro.
A reestruturação do porto de Rio Grande, as restaurações dos Casarões 8, 6, 2 e 1. O bairro do Porto de Pelotas transformando-se numa Cidade Universitária/UFPEL. A reforma do Teatro Sete de Abril, da Estação Ferroviária e, a cada dia, a abertura de novos espaços culturais, físicos e virtuais, tudo mostra esse novo/antigo sonho humanista de renascer, presente em todas as sociedades, mas possível de realizar-se apenas nas que têm, em seu cerne, o germe que o possibilita.
O Renascimento, cujo epicentro foi a península ibérica, qual fênix reacontece em vários momentos civilizatórios. E sempre, emergindo de períodos de obscuridade sócio-político-econômico-ideológica. Momentos/berço de projeção de inesquecíveis talentos!
E a arte, segundo Eduardo Portella, é o único espaço em que o ser humano é totalmente livre e que o melhor do Ser aflora. Para Aristóteles, arte é sinfronismo: coincidência espiritual, de modo vital, entre o homem de uma época e o de todas as épocas! E a cultura é o alicerce do desenvolvimento.
Nosso desenvolvimento passa, necessariamente, por esse patrimônio precioso que é legado de gerações. O Velho Mundo está alicerçado em seu patrimônio histórico, explorado turisticamente. Jornadas com escritores, pintores, músicos, cientistas, são corriqueiras. Sempre com a participação da comunidade, professores e alunos! Os alicerces desses movimentos são universidades, governos, instituições várias.
É esse o exemplo que devemos seguir, informando as novas gerações sobre o muito que já foi feito, o quanto é importante preservar, e a necessidade de que todos, comunidades, se unam a fim de que todos consigam viver num mundo melhor. É por isso que quem se envolve, acredita em projetos culturais, compreende, se integra e vive exatamente isso!
Assim ocorreu desde o século XIV ao XVI, quando a Europa viveu a chamada Renascença, fase que levou da Idade Média à Idade Moderna (antes houvera uma espécie de anúncio, com o Renascimento do século XII). A Renascença fez a cultura europeia transbordar para o resto do mundo, com a colonização da América, África e Índia. A época caracterizou-se pelo racionalismo e o desenvolvimento das ciências. Artistas e intelectuais eram financiados por benfeitores ou mecenas (da burguesia, do governo e do clero).
Posteriormente, o mundo ocidental conheceu um breve período de crescimento geral das instituições e da tecnologia, ao redor da virada do século XX: a chamada Belle Époque. O Brasil e nossa região Sul também viveram um ascenso cultural e econômico nessa época. Veja o que a Professora Loiva Hartmann analisa sobre a história cultural de nossa região.
Em 2013, o Sete de Abril começou a ser novamente reformado (v. fotos do interior). |
Renascimento na Zona Sul do Rio Grande do Sul
Para os habitantes desta região que almejam desenvolvimento e batalham para que isso aconteça, os que amam a arte e a cultura, vive-se um renascimento em todos os sentidos! Se a pujança iniciou-se com as charqueadas, século XVIII, seguindo-se período de ostracismo econômico sufocante, nestas duas últimas décadas assiste-se ao esforço hercúleo de ressurgimento de forças que promovem o futuro.
A reestruturação do porto de Rio Grande, as restaurações dos Casarões 8, 6, 2 e 1. O bairro do Porto de Pelotas transformando-se numa Cidade Universitária/UFPEL. A reforma do Teatro Sete de Abril, da Estação Ferroviária e, a cada dia, a abertura de novos espaços culturais, físicos e virtuais, tudo mostra esse novo/antigo sonho humanista de renascer, presente em todas as sociedades, mas possível de realizar-se apenas nas que têm, em seu cerne, o germe que o possibilita.
O Renascimento, cujo epicentro foi a península ibérica, qual fênix reacontece em vários momentos civilizatórios. E sempre, emergindo de períodos de obscuridade sócio-político-econômico-ideológica. Momentos/berço de projeção de inesquecíveis talentos!
E a arte, segundo Eduardo Portella, é o único espaço em que o ser humano é totalmente livre e que o melhor do Ser aflora. Para Aristóteles, arte é sinfronismo: coincidência espiritual, de modo vital, entre o homem de uma época e o de todas as épocas! E a cultura é o alicerce do desenvolvimento.
Nosso desenvolvimento passa, necessariamente, por esse patrimônio precioso que é legado de gerações. O Velho Mundo está alicerçado em seu patrimônio histórico, explorado turisticamente. Jornadas com escritores, pintores, músicos, cientistas, são corriqueiras. Sempre com a participação da comunidade, professores e alunos! Os alicerces desses movimentos são universidades, governos, instituições várias.
É esse o exemplo que devemos seguir, informando as novas gerações sobre o muito que já foi feito, o quanto é importante preservar, e a necessidade de que todos, comunidades, se unam a fim de que todos consigam viver num mundo melhor. É por isso que quem se envolve, acredita em projetos culturais, compreende, se integra e vive exatamente isso!
Loiva Hartmann
Conselheira do Instituto JSLN
Patrona do blog Pelotas, Capital Cultural
Conselheira do Instituto JSLN
Patrona do blog Pelotas, Capital Cultural
Em 1875, um grupo privado fundou a Biblioteca Pública, a fim de contribuir à educação dos pelotenses em geral (daí denominar-se "pública", significando "para os cidadãos"). Foi o início da Belle Époque em Pelotas, que durou até a decadência das charqueadas.
Este vídeo foi editado pela Assessoria de Comunicação Municipal, para destacar o valor permanente do patrimônio arquitetônico pelotense. Créditos: Lóren Nunes (roteiro), Maria Alice Estrela (narração), Felipe Freitas (edição) e Mateus Gomes (direção).
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