A pianista Isabel Porto Nogueira prepara seu primeiro CD, "Vestígios Violetas", com canções em espanhol e português. Com formação no Conservatório de Música da UFPel, ela concluiu doutorado na Espanha com uma tese sobre o pianismo em Pelotas. Em 2002 assumiu a direção do Conservatório, seguindo até janeiro de 2013, quando a unidade foi assimilada aso Centro de Artes. Hoje é professora na UFRGS, em Porto Alegre.
Há cerca de dez anos, Isabel começou a pesquisar no cancioneiro latino-americano, chegando a produzir um pequeno espetáculo poético-musical sob o conceito da Memória da Melancolia, muito próximo à Estética do Frio (de Vítor Ramil).
Comprometendo-se mais e mais com essa pesquisa, converteu-se em bailarina e em intérprete dessas canções em espanhol, realizando assim o antigo sonho de ser uma cantora popular. Quando ainda morava em Pelotas, apresentou em diversos shows algumas dessas músicas, com acompanhamento em violão de Pedro Diazz, mostrando-se dona de belo timbre, excelente presença cênica e envolvente expressividade vocal (v. resenha de Tangos e Canções).
O repertório "Violeta" é tão diversificado como a América Latina, incluindo produção de compositores brasileiros novos, como Juliano Guerra, e consagrados, como Vitor Ramil, Marcelo Delacroix, Déa Trancoso e Gilberto Oliveira. As músicas em espanhol são de Chabuca Granda, Fernando Cabrera, Violeta Parra, Homero Manzi, Sassone e Bocazzi, Fito Páez e Eduardo Darnauchans.
Foto: Lígia Motta
Isabel Nogueira canta Vestígios Violetas |
Comprometendo-se mais e mais com essa pesquisa, converteu-se em bailarina e em intérprete dessas canções em espanhol, realizando assim o antigo sonho de ser uma cantora popular. Quando ainda morava em Pelotas, apresentou em diversos shows algumas dessas músicas, com acompanhamento em violão de Pedro Diazz, mostrando-se dona de belo timbre, excelente presença cênica e envolvente expressividade vocal (v. resenha de Tangos e Canções).
O repertório "Violeta" é tão diversificado como a América Latina, incluindo produção de compositores brasileiros novos, como Juliano Guerra, e consagrados, como Vitor Ramil, Marcelo Delacroix, Déa Trancoso e Gilberto Oliveira. As músicas em espanhol são de Chabuca Granda, Fernando Cabrera, Violeta Parra, Homero Manzi, Sassone e Bocazzi, Fito Páez e Eduardo Darnauchans.
Foto: Lígia Motta
Todo o sucesso a esse talento indiscutível! Desde os anos de Conservatório de Música, no qual Isabel se destacou pela inovação, dedicação, excelente divulgação dos eventos lá ocorridos, até hoje, Isabel tem ascendido profissionalmente, levando o nome de Pelotas em nível nacional.
ResponderExcluirParabéns, querida, te acompanho há anos e vejo, com imensa satisfação, tuas conquistas. Pelotas merece!
Beijo no coração, Loiva Hartmann
A Isabel não sabia, mas, quando estudava no Conservatório, onde começou ainda criança, tinha um fã-clube da idade do pai dela (de quem sou amigo). Todo o mundo achava que ela faria carreira como concertista (uma espécie de Martha Argerich). Depois, fez uma brilhante carreira acadêmica. Por isso, esta escolha é surpreendente. Talento ela tem, de sobra. A foto está linda. Só posso desejar boa sorte.
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