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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Nosotros, o café-bar


Nosotros é uma nova lancheria em Pelotas, inspirada em ares uruguaios. Serve cafés, bebidas, sanduíches, inclusive hamburguesas vegetarianas, cervejas, salgados, panchos e cachorros-quentes.

Fica na Quinze de Novembro 758A, entre Dr. Cassiano e Major Cícero. Atende desde esta quarta (30 de abril), de segunda a sábado, das 15h às 23h, horário do happy hour, aquele período do dia mais tranquilo para conversar fora do trabalho.

O nome "Nosotros" convida ao encontro geral e à união amistosa de todas as tribos, gêneros, partidos e preferências. Em português não existe nem faria sentido a expressão "nós-outros": para toda lógica, nós somos nós, e os outros são os outros. O uso do espanhol alude também à proximidade da fronteira com o Uruguai, onde estão os "outros", aqueles que nos complementam na identidade multicultural latino-americana, como alude o escritor Aldyr Schlee no filme "Uma Linha Imaginária" (v. postagem neste blogue) e no livro de contos de fronteira "Uma Terra Só".
Fonte: Facebook

terça-feira, 29 de abril de 2014

Elogio da dança


Quando danço entro em êxtase, todo o resto não importa, porque me plenifico. Me dissolvo no universo, me entrego, sinto. Expurgo as dores, sofrimentos, mágoas, me liberto. Vivo a alegria, o amor, o carinho, o querer bem, a vida!

O meu corpo pertence a Deus, as minhas emoções são do mundo, a minha pele arrepia. Através do meu suor, entro em contato com o divino em mim.

A minha alma fala, fala o que a boca não pode mais pronunciar, sou compreendida em todas as línguas e corações. Perco o medo, o receio, deixando transparecer o meu verdadeiro eu.

Se danço contigo, fazes parte de mim, te busco, te procuro, te abraço, te desejo, te amo.

Se danço sozinha, me abraço, me amo, me apaixono, me absorvo, compartilho a minha solidão.

Faço parte da música, da melodia, da criação. Mesmo pequena, cresço, mesmo frágil, me torno forte. Tudo é tão intenso, tão imenso que não cabe em mim. Me esvaio em sensações, morro pouco a pouco nas emoções para renascer novamente em mim, em ti, em tudo que existe!

Dançar é amar da forma mais sublime. Meus pés tocam o chão despertando os sentimentos da humanidade...
Janaína Madruga da Rocha
Janaína é pelotense, formada em Educação Física pela UFPel e professora de dança na Companhia da Dança e na Academia Adágio. Escreveu em 17-08-2011 esta homenagem à dança a partir de sua própria vivência como bailarina há vinte anos, e o publicou novamente neste Dia Internacional da Dança (29 de abril). Fotografia de Cléviston Pierobom.
Fonte: Facebook

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Praia à francesa


Luiz Paiva Carapeto, professor de Medicina Veterinária e fotógrafo artístico, se referiu no Facebook hoje (28-04) a sua despedida da UFPel após 4 anos como aluno e 37 como servidor. Ao mesmo tempo, apresentou algumas imagens em preto-e-branco, ensaiando um novo olhar sobre homens, mulheres e natureza. O desafio dele agora é o uso do preto-e-branco para abordar a temática humana e emocional.

A fotografia acima pode ser vista como um autorretrato do artista, numa técnica visual que lembra Cartier-Bresson (1908-2004), o francês que fotografou o século XX de um modo impressionante, ao mesmo tempo com sentido artístico e jornalístico, geralmente com abundância de detalhes, bom humor e fortes sugestões cinéticas. Aqui, um perfil humano contra a luz, uma composição simples e os três fundos em profundidade nos falam da sensibilidade existencial de Carapeto, um cientista que fala da vida mediante a arte das imagens. A praia é pelotense.
Fonte: Facebook

domingo, 27 de abril de 2014

A chuva é a escrita do céu


Gosto de ler a escrita da chuva no terreno seco.
Metáforas de alcance! Registro de sonhos... Medos e angústias.
Mas não é qualquer chuva, não.
Tem de ser chuvinha mansa, acariciando a terra.

Mas isso não quer dizer que as grandes chuvaradas não saibam escrever.
Sabem, sim.
Enquanto as chuvinhas miúdas escrevem poemas, as torrenciais registram epopeias.

Chuva com vento, então, que fortuna! Quanta revelação.

A invenção do guarda-chuva diminuiu um pouco a invenção da chuva.

Não é por outra razão que as crianças gostam de chuvaradas.
E odeiam guarda-chuvas!
Querem ler.
Ler histórias que os adultos, sob os guarda-chuvas, evitam.

Enquanto houver o impulso juvenil de correr à chuva, miúda ou não, a literatura está salva.

Manoel Soares Magalhães

Texto: Facebook
Imagens da web

sábado, 26 de abril de 2014

Centenário do Direito

Praça Conselheiro Maciel nos anos 30, sede até hoje da Faculdade de Direito da UFPel
A Faculdade de Direito de Pelotas foi a segunda instituição do gênero a iniciar atividades no Rio Grande do Sul. Fundada em 12 de setembro de 1912, passou a fazer parte da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul em 1947, que foi federalizada em 1950. Desde 1969, integra a Universidade Federal de Pelotas. 

O documentário "100 anos de histórias", dirigido por Maciel Fischer e produzido por Natália Cabral, apresenta testemunhos de Aldyr Garcia Schlee, Alexandre Gastal, Carlos Alberto Chiarelli, Carlos Sica Diniz, Clóvis Russomano, Douglas Santin, Inezita Silveira, José Gilberto da Cunha Gastal, José Gomes Neto, José Luís Marasco Leite, Lia Palazzo, Luiza Katrein, Marcelo Fiss, Maria das Graças Pinto, Oscar José Echenique Magalhães, Paulo Lopes, Pedro Moacyr Pérez da Silveira, Rafael Machado, Renato Fleischmann, Rubens Bellora e Silvino Lopes Neto.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

"A Linha Imaginária" (entre nós e outros)


A Moviola Filmes finalizou o documentário "A Linha Imaginária", média-metragem de 26 minutos que descreve o universo cultural em torno à fronteira Brasil-Uruguai. Gravado em 2013 nas cidades de Aceguá, Chuí, Santana do Livramento e Jaguarão, foi dirigido por Cíntia Langie e Rafael Andreazza, e financiado pelo fundo Pró-Cultura/RS FAC.

O lançamento será esta quarta-feira (23-04) em TV aberta. Acompanhe às 20h pela TVE RS. Para Pelotas, a Moviola anunciou uma sessão presencial, no mesmo horário, no Grande Hotel, com entrada franca. Veja (acima) o trailer desta nova produção e um registro por trás das câmeras em Aceguá, com a inusual filmagem desde um balão (abaixo). "Uma Terra Só" era o título que o filme teria, inicialmente.


A mistura linguística é um dos inevitáveis fenômenos de fronteira. Na pororoca de duas culturas, diluem-se as características de cada idioma e surge outro corpo de linguagem. A pronúncia e as entonações, a formação de palavras e frases, as regras de escrita e os significados tradicionais vão para um liquidificador e surge de improviso um terceiro ser (neste caso, o portunhol ou portuñol), com regras mais livres.

Como o tal híbrido não é usado somente por turistas em fase de aprendizagem mas especialmente por residentes fixos, as invenções vão se consolidando e chegam a parecer estáveis, mas somente na zona de fronteira, que (paradoxalmente) é quase insular, tão fechada e conservadora como qualquer outra comunidade.

Um dos possíveis hibridismos que nunca pegou fora do espanhol é a expressão "nós outros". A socióloga e cineasta brasileira Marina Dias Weis (v. canal YouTube) criou um documentário social sobre a América Latina, chamado justamente "Nós Outros" (v. sítio do projeto).

Jogando com as palavras dos dois idiomas, o tradutor e escritor de fronteira Aldyr Schlee (autor do livro de contos "Uma Terra Só") explica, filosoficamente, aos espectadores d'A Linha Imaginária:

– Nós nos vemos nos outros. Nós somos nosotros. Nós somos nós mesmos nos outros, essa é a maravilha da fronteira!
Imagem: Facebook

POST DATA
6-09-14 
Leia reportagem de ZH Artistas usam portunhol da fronteira Brasil-Uruguai.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tropicália, o filme


O documentário "Tropicália", lançado nos cinemas em 2012, descreve a efervescência cultural que se vivia no Brasil na virada dos anos 1960 para 1970, tempos pesados na política e de criatividade na música, poesia, teatro e cinema. O filme é dirigido pelo paulista Marcelo Machado (v. Wikipédia), que há trinta anos vem documentando aspectos da cultura brasileira. Aqui ele recupera imagens inéditas do movimento tropicalista e toma depoimentos de grandes nomes da época, como Gilberto Gil, Tom Zé e Sérgio Baptista (leia comentário do filme).

Esta sexta (11-04) às 20h em ponto, os pelotenses poderão ver por primeira vez este interessante registro, no Ciclo "A Filosofia e a Música no Cinema", coordenado pelo professor de Filosofia da UFPel dr. Luís Rubira, no Centro de Integração do Mercosul. A entrada é franca (retire senha no local, no dia da sessão).

O manifesto musical do tropicalismo, Tropicalia ou Panis et Circencis (clique para ouvir o disco completo) é um álbum coletivo de 1968, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, incluindo a estreia discográfica d'Os Mutantes e participações de Gal Costa, Nara Leão e outros (v. Wikipédia). Conheça também sobre o livro Tropicália e ouça o disco Tropicália 2 (1993).

O neologismo tropicalia (sem acento, em latim) significa "as coisas tropicais" e a clássica expressão latina panis et circensis (grafia correta) tem o sentido de "pão e circo" (pão e jogos circenses). O duplo título do disco parece aludir a dois traços marcados do tropicalismo: o nacionalista e o libertário (a favor do trópico e contra a cultura oficial). O uso de palavras algo rebuscadas se deve ao ambiente controlador e repressivo da época; de fato o tropicalismo, confundido às vezes com o hippismo, foi abafado pelo regime militar.

Ciclo de cine francês homenageia Truffaut


O Festival Varilux 2014 traz ao Brasil, durante uma semana, 16 filmes franceses em exibição nacional (42 cidades brasileiras), mostra de 7 obras de Jean-Pierre Jeunet e uma masterclass com o diretor (somente em São Paulo e Rio de Janeiro), a visita de atores e diretores franceses debatendo alguns filmes (v. lista de convidados), um concurso fotográfico (v. regulamento) e outras atividades.

Por primeira vez o grande evento internacional, que leva o nome da empresa patrocinadora, chega a Pelotas, entre 4 cidades gaúchas, onde o público poderá ver 15 filmes atuais e um clássico. Este último homenageia os 30 anos da morte de François Truffaut (1932-1984, v. Wikipédia): "Os Incompreendidos" (Les quatre cents coups, 1959), em versão digital restaurada. A programação completa pode ser vista no sítio do Festival, na figura acima e no Cineflix. Confira abaixo 5 trailers e 8 resumos.


OS INCOMPREENDIDOS (Les quatre cents coups), de François Truffaut (1959).
Com: Jean-Pierre Léaud, Albert Rémy, Claire Maurier.
O filme narra a história do jovem parisiense Antoine Doinel, um garoto de 14 anos que se rebela contra o autoritarismo na escola e o desprezo dos pais Gilberte e Julien Doinel. Rejeitado, Antoine passa a faltar as aulas para frequentar cinemas ou brincar com os amigos, principalmente René. Com o passar do tempo, vivenciará algumas descobertas e cometerá pequenos delitos em busca de atenção.
Drama, 14 anos - 1h39min.


O Amor é um Crime Perfeito (L'Amour est un Crime Parfait), de Jean-Marie e Arnaud Larrieu (2013).
Com: Mathieu Amalric, Karin Viard, Maïwenn, Sara Forestier, Denis Podalydès.
Suspense, 14 anos - 1h51min.
Professor universitário coleciona aventuras amorosas com suas alunas e uma delas desaparece misteriosamente.

Um Amor em Paris (Paris Follies), de Marc Fitoussi (2012).
Com: Isabelle Huppert, Pio Marmai, Jean-Pierre Daroussin.
Comédia, 14 anos - 1h54min.
Casal de meia idade vive asfixiante rotina, até que uma festa juvenil desata a crise.

Antes do Inverno (Avant l'Hiver), de Philippe Claudel (2013).
Com: Daniel Auteuil, Kristin Scott Thomas, Leila Bekhti, Richard Berry.
Drama, 14 anos - 1h43min.
Antes da velhice, casal que sempre conviveu em harmonia enfrenta os segredos, os subentendidos, as verdades não ditas.

Um Belo Domingo (Un Beau Dimanche), de Nicole Garcia (2013).
Com: Louise Bourgoin, Pierre Rochefort, Dominique Sanda.
Comédia dramática, 14 anos - 1h35min.

Eu, Mamãe e os Meninos (Les garçons et Guillaume, à table!), de Guillaume Gallienne (2013).
Com: Guillaume Gallienne, André Marcon, Françoise Fabian, Diane Kruger.
Como Mamãe queria uma menina e teve 3 meninos, nos chamava, meus dois irmãos e eu, dizendo: "Meninos e Guillaume, está na mesa!".
Comédia, 14 anos - 1h25min.

Grandes Garotos (Les Gamins), de Anthony Marciano (2012).
Com: Alain Chabat, Max Boublil, Sandrine Kiberlain, Mélanie Bernier.
Logo depois de ficar noivo, Thomas conhece seu futuro sogro Gilbert, casado há 30 anos com Suzanne, e desiludido com seu casamento. Ele dissuade Thomas a se casar com sua filha Lola e o motiva a abandonar tudo junto com ele. Eles se lançam numa nova vida de garotos, cheia de peripécias, convencidos de que a liberdade é isso. Mas qual é o preço de retomar seus sonhos de adolescente?
Comédia, 14 anos - 1h35min.

A Grande Volta (La Grande Boucle), de Laurent Tuel (2012).
Com: Clovis Cornillac, Bouli Lanners, Ary Abittan, Elodie Bouchez
François é apaixonado pelo Tour de France. Demitido por seu patrão e abandonado pela mulher, ele sai um dia antes dos profissionais. Ele é logo seguido pelos outros, inspirados por seu desafio.
Comédia, 14 anos - 1h38min.

Mapa das cidades brasileiras cobertas pelo Festival, e mais:
Búzios, Campinas, Indaiatuba, Jundiaí, Macaé, Manaus,
Niterói, Nova Friburgo, Resende, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro,
Santos, São Carlos, São Gonçalo, São Paulo, Sorocaba, Vitória

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Casarões não têm direito a eutanásia

A velha casa na esquina da Almirante Barroso com Sete de Setembro já sofreu abandono, destruição, incêndios, furtos, invasões, mas suas paredes ainda resistem. Ninguém a destrói nem a conserva, como doente terminal. Devido à sua antiguidade semissagrada, não está permitido tocá-la nem demoli-la, somente restaurá-la (das cinzas) ou observar seu lento desaparecimento.

Após princípios de incêndio, foram colocadas proteções, que não impedem a entrada de delinquentes e usuários de drogas. Em agosto de 2013, um rapaz roubava fios de cobre no meio da fumaça e foi detido (v. foto). Devido à falta de telhado, já nem moradores de rua usam o espaço.

O aspecto quase infernal de castelo queimado atemoriza vizinhos e passantes. Esta segunda (7-04), o fotojornalista registrou a cena que demonstra a insegurança cotidiana e o descaso geral ante mais uma ruína urbana.

Na redondeza, situa-se um hotel de luxo, uma sede da Brigada Militar, o INSS, uma lotérica, um posto de gasolina, restaurantes e residências, mas nada foi nem será feito, como já ocorre com antigas casas de esquina: o casarão Mendonça, na Gonçalves Chaves com Sete de Setembro (v. nota), o Castelo do Major na Quinze de Novembro (v. nota), a antiga residência da família Assumpção Nascimento, na Barão de Butuí com Santa Cruz, e a velha casa da rua Anchieta com Tamandaré (v. nota).
Foto: M. Ávila

terça-feira, 8 de abril de 2014

Dark City, as festas trevosas

As festas Dark City são realizadas há vários anos no bairro do Porto de Pelotas, com temáticas escuras, relacionadas com a morte e a depressão. Por exemplo, Dark Friday (2009), Cyber Edition (2010), "Penumbra in the Dark City" (2011), "Fim do Mundo" (2012), Goth Horror (2013, v. vídeo de divulgação). Apresentam-se músicos ao vivo e DJs de Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre e chegam excursões dessas cidades para estes eventos.

Anunciada para este sábado (12-04), vem a War Zone, inspirada na guerra e no militarismo. Os grupos ao vivo são as "milícias": Spleenful, extreme gothic metal (v. canal YouTube) e KAME, alternative metal (v. Facebook).

O texto de divulgação brinca com os exageros da modernidade importada dos EUA e com a confusão entre fantasia e realidade, o que se presta em Pelotas e seus bairros semiabandonados (v. post Cidade Sombria).
Em plena zona de guerra, em um bairro assombrado pelos zumbis do crack e da vida loka, emerge, em meio à violência e ao caos das ruas, um oásis para os guerreiros que por lá se aventuram...
Deixe suas armas na entrada, pois no dia 12/04 o Wong Bar será zona segura. Está decretado o cessar-fogo. As únicas formas de violência admitidas serão a sonora e a etílica.
Prepare-se para o bombardeio musical provocado pelas milícias Spleenful, direto de Porto Alegre pela primeira vez ao vivo em Pelotas, e KAME (Killing All My Enemies), trazendo o terror de Rio Grande...
A destruição prossegue com os soldados Paula Salagnac, Vampy e Tenebrum mandando discotecagens bombásticas e fazendo o chão tremer a cada petardo!
No bar, cerveja gelada a preços convidativos, para beber até morrer na praia... e por um momento esquecer as batalhas da vida cotidiana...
Junte seu exército, prepare a escolta, forme o comboio e atravesse a zona de guerra se tiver coragem! A recompensa por bravura em combate é garantida!
Fonte: Facebook


Hélida Lourenson estreia em exposição


Hélida de Oliveira Lourenson apresenta seu trabalho artístico pela primeira vez de forma individual no Corredor Arte do Hospital Escola UFPel até o dia 22 de abril. São 25 quadros que retratam a natureza em paisagens, flores, casas no campo.

Natural de Santana do Livramento, Hélida é costureira que reside em Capão do Leão e há oito anos dedica-se também à pintura sobre telas. Em 2012, expôs como aluna iniciante de Doroti Zanúncio na Galeria de Arte da UCPel; também participou em outras coletivas com sua professora em Pelotas e Capão do Leão.

Esta é a 277ª exposição do Corredor Arte, um espaço criado no corredor principal do HE que propicia um ambiente mais acolhedor e contribui para a qualidade do atendimento prestado pela instituição.

Além do efeito terapêutico, o projeto tem o objetivo de proporcionar a popularização da arte e de divulgar as obras dos artistas pelotenses e da região. A exposição pode ser visitada diariamente, das 7h às 22h, no Hospital Escola (Prof. Araújo, 538).

domingo, 6 de abril de 2014

Carla Domingues destaca-se em Jacareí

Carla Domingues na final de 5 de abril, na Câmara Municipal de Jacareí (SP)
Na semana passada, de 30 de março a 6 de abril, a soprano gaúcha Carla Domingues participou no 12º Concurso de Canto Lírico Maria Callas (v. anúncio do festival), do município de Jacareí (SP), junto a uns 60 candidatos e obteve o prêmio de votação do público. O primeiro lugar absoluto ficou com outra gaúcha, Elisa Conceição Machado (v. vídeo com "Depuis le jour", da ópera Louise, de Charpentier).

Este ano o evento buscava formar elencos para a ópera de Rossini "O Barbeiro de Sevilha" (v. Regulamento 2014), instituindo-se assim prêmios por desempenho para personagens da ópera (4 apresentações pagas), um grande prêmio absoluto (5 mil reais) e um de votação popular (mil reais).

A notícia da premiação apareceu primeiramente nas redes sociais, este sábado (5-4); os jornais provavelmente informem a partir de segunda-feira. Veja a lista dos 9 premiados na página da Cia Ópera de São Paulo.

No vídeo abaixo, ouça a ária de Lucia Regnava nel silenzio... Quando rapito in estasi, do primeiro ato da ópera de Donizetti "Lucia di Lammermoor".
Imagens: Facebook