
A solidão foi um "estímulo" para expressar o vazio que sentia e as ideias foram saindo do esconderijo mental, como uma erupção sem fim. Colocar os sentimentos no papel o fez descobrir um mundo novo na recuperação. Simples materiais como lápis de cor, caneta esferográfica, giz de cera e cartolina serviram para canalizar a criação.


Por trás das imagens por demais chamativas, há conceitos que o espectador poderá resumir após passar o choque inicial das formas e colorações.
Um exemplo de trabalho sem cores é o quadro “Composição dos Dias de Ontem e de Hoje” (na foto 1 e abaixo, detalhe), criado durante dois meses, somente com tinta preta sobre papel. A ficha de referência na exposição indica que se trata de nanquim, mas à reportagem da UCPel o artista informou ter usado seis canetas esferográficas.
Com esta interessante mostra, a Galeria de Arte da Católica inicia em abril sua temporada 2010, tardiamente em relação a anos anteriores, quando a seleção era feita nas férias da universidade e a primeira exposição se instalava com o início das aulas.
Fotos de F. A. Vidal
Fotos de F. A. Vidal

Um comentário:
Pelotas tinha que criar mais vergonha na cara
e abrir mais espaços para os artistas sem currículo como este rapaz.
Pois os artistas estão em Pelotas Mas Pelotas não esta nos artistas!!!!!
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