
O local era usado para atividades do Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural, do curso de Museologia e do curso de Conservação e Restauro, as quais foram encaminhadas para outras sedes. A informação e as imagens provêm do DACORE (v. Facebook).

A Universidade reformou o palacete em 2009 (veja nota deste blogue), mas tudo evidencia que esse trabalho não ficou terminado.
Em 2010 o Laboratório de Conservação foi interditado, mas a Universidade não tomou as medidas necessárias e a estrutura do prédio inteiro ficou em pior estado, até o ponto de não ser recomendável seu uso. A foto abaixo mostra o casarão quando era a residência da família espanhola (provavelmente, década de 1920).
Ironicamente, alunos e professores não podiam restaurá-lo, e deverão passar mais uma longa temporada à espera de uma decisão superior.

Fotos do Facebook: DACORE (1-2) e Fábio Zündler (3)
POST DATA:
12-09-12
Momentos após a publicação desta nota, o Diário Popular deu a mesma notícia em seu portal (leia), a qual saiu também na edição impressa, do dia seguinte (12).
Para entender a complexidade da situação, é preciso considerar que a cidade está no último mês da campanha eleitoral municipal, as universidades federais se encontram em greve há meses, e a reitoria deve -dentro deste ano- convocar o Conselho Universitário para definir a sucessão interna, processo no qual uma chapa opositora já se definiu como a mais votada.
25-09-12
Os alunos dos dois cursos desta unidade estão em greve para divulgar seu problema e buscam soluções junto à reitoria. O diretório acadêmico emitiu hoje um comunicado de greve.
2 comentários:
Obrigado pela postagem! Em um passado alunos da EBA fizeram aula na rua em protesto por um prédio e ganharam na época este prédio da Floriano, agora a história parece se repetir!
Bem lembrado. Isso foi em 1960, quando professores como Nesmaro fizeram aula na calçada, chamando a atenção da comunidade. O prefeito Gastal buscou soluções, mas em 1963 saiu a doação de Carmem Trápaga Simões.
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