Começou ontem (31-10) a 41ª Feira do Livro de Pelotas, montada, por primeira vez em sua história, no recinto do Mercado Central, restaurado nos últimos cinco anos e ainda não ocupado por comerciantes. Rompendo também com uma tradição, os organizadores escolheram a jovem poetisa Angélica Freitas como patrona, e o artista gráfico Odyr Bernardi como orador.
O discurso de Bernardi foi uma animação gráfica sem palavras, ato também inédito em qualquer cerimônia pública. A inauguração foi realizada na Tenda Cultural João Simões Lopes Neto, montada no Largo Edmar Fetter. No post Vestido de gala para Feira do Livro, Manoel Magalhães destacou a beleza do prédio centenário, ornado com iluminação colorida.
Em Pelotas a criação artística tende a predominar sobre os sucessos financeiros, pelo menos desde a decadência das charqueadas no início do Século XX. A cidade tem boa quantidade de escolas, museus, galerias e salas de espetáculos, mas não se destaca na indústria ou no comércio. O centro comercial Zona Norte é diariamente ocupado por ateliês e exposições, e agora o Mercado, que ameaçava fracassar em sua vocação, se enche de livros e intelectuais. Veja aqui a programação de oficinas, debates e espetáculos (no final as sessões de autógrafos, que serão às 18h de cada dia até 17 de novembro).
A grande pergunta desta edição da Feira é se o público aceitará bem a mudança de lugar – do redondo da praça para as proximidades das peixarias. Veja o comentário de Manoel no blogue Cultive Ler:
O discurso de Bernardi foi uma animação gráfica sem palavras, ato também inédito em qualquer cerimônia pública. A inauguração foi realizada na Tenda Cultural João Simões Lopes Neto, montada no Largo Edmar Fetter. No post Vestido de gala para Feira do Livro, Manoel Magalhães destacou a beleza do prédio centenário, ornado com iluminação colorida.
Em Pelotas a criação artística tende a predominar sobre os sucessos financeiros, pelo menos desde a decadência das charqueadas no início do Século XX. A cidade tem boa quantidade de escolas, museus, galerias e salas de espetáculos, mas não se destaca na indústria ou no comércio. O centro comercial Zona Norte é diariamente ocupado por ateliês e exposições, e agora o Mercado, que ameaçava fracassar em sua vocação, se enche de livros e intelectuais. Veja aqui a programação de oficinas, debates e espetáculos (no final as sessões de autógrafos, que serão às 18h de cada dia até 17 de novembro).
A grande pergunta desta edição da Feira é se o público aceitará bem a mudança de lugar – do redondo da praça para as proximidades das peixarias. Veja o comentário de Manoel no blogue Cultive Ler:
Ao ser anunciada a retirada da Feira do entorno da Fonte das Nereidas, causou o maior rebuliço no meio livreiro. A Câmara Pelotense do Livro imediatamente protestou, considerando a mudança nada auspiciosa.
Muita discussão seguiu-se, inclusive com a ameaça dos livreiros de não participarem do evento este ano. Após discussões acaloradas, decidiu-se pela montagem da estrutura da feira no Mercado Central, numa saída estratégica, para tentar agradar gregos e troianos.
Tentar, apenas, já que sabemos tratar-se de missão impossível.
POST DATA
2-11-13
Diário Popular diz hoje: Mudança para Mercado agrada visitantes da 41ª Feira do Livro.
Um comentário:
Obrigado pela lembrança, caro amigo. Abraços!
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