Inspirados nesta ação filmada na cidade espanhola de Sabadell (vídeo acima), músicos do Festival SESC apresentam hoje, às 17h30, este trecho de Beethoven no Calçadão de Pelotas, defronte ao Café Aquários. Trata-se de um flashmob, forma de manifestação grupal repentina e breve, geralmente com fins de entretenimento, não comerciais nem publicitários (v. definição e histórico do termo na Wikipedia em espanhol).
Por ocasião de seus 130 anos, em maio de 2012, o Banco Sabadell homenageou a cidade numa campanha de uma semana que envolveu toda a população (v. o BS Blog) e culminou com um espetáculo ao modo flashmob, defronte ao Banco. Participaram 40 músicos da Sinfônica de Vallès e 60 cantores de três corais da cidade catalã. O vídeo tem, até hoje, 31 milhões de acessos e 13 mil comentários.
Um flashmob é uma ação coletiva inesperada, em que os participantes surgem do meio do espaço público (rua, praça, shopping) como que de improviso. Na verdade, todos foram convocados por redes sociais, geralmente não se conhecem entre si, e seguem normas precisas para atuar. A tradução mais correta do termo seria "mobilização relâmpago": apesar de que mob significa "turba", o conceito de flashmob não se concentra na presença do grupo mas no modo de organização: autônomo, sigiloso e fugaz (leia sobre os smartmobs na Wikipedia em espanhol).
Dança, teatro e música se valem deste procedimento para surpreender o público fora dos cenários habituais. Nesses casos, não se trata de verdadeiros flashmobs, mas de uma simulação bem preparada, a cargo de profissionais da arte. No vídeo acima, a presença de um maestro desmancha a imagem inicial de improvisação, justamente para que o resultado seja o melhor possível; no final, os aplausos confirmam que se trata de um recital. Uma ação relâmpago é rápida e anônima.
Para prestar-se a um flashmob, a composição musical deve permitir algum modo de encenação que facilite um início sugestivo e um final surpreendente ou teatral, como é o caso do último movimento da Nona (veja a nota Flash Mobs de Beethoven) e do Bolero de Ravel (veja apresentações: na estação de Copenhagen, Dinamarca em 2011, na praça do Mercado de Algemesí, Espanha, 2013, e na Pinacoteca de São Paulo em 2013). Os dois trechos começam suave e gradualmente e terminam com ruidosa grandiosidade. Ao final, os grupos se dissolvem, sem esperar mais aplausos, como num flashmob.
Em 2012, diversas ações seguiram surpreendendo cidadãos europeus no dia-a-dia: uma Carmina Burana num shopping center de Viena, segmentos da Aida de Verdi em Zurique, um trecho de Peer Gynt no metrô de Copenhagen (vídeo acima). Em Londres a rádio Classic FM celebrou seus 20 anos fazendo um Flash mob de Haendel no supermercado (abaixo).
Uma exceção ao predomínio europeu de gosto pela música erudita ocorreu em 2013 no Rio de Janeiro, quando alunos da UFRJ tocaram o Maracatu de Chico Rei, de Francisco Mignone, na Estação Central do Brasil, sem que o público entendesse o que acontecia.
Por ocasião de seus 130 anos, em maio de 2012, o Banco Sabadell homenageou a cidade numa campanha de uma semana que envolveu toda a população (v. o BS Blog) e culminou com um espetáculo ao modo flashmob, defronte ao Banco. Participaram 40 músicos da Sinfônica de Vallès e 60 cantores de três corais da cidade catalã. O vídeo tem, até hoje, 31 milhões de acessos e 13 mil comentários.
Um flashmob é uma ação coletiva inesperada, em que os participantes surgem do meio do espaço público (rua, praça, shopping) como que de improviso. Na verdade, todos foram convocados por redes sociais, geralmente não se conhecem entre si, e seguem normas precisas para atuar. A tradução mais correta do termo seria "mobilização relâmpago": apesar de que mob significa "turba", o conceito de flashmob não se concentra na presença do grupo mas no modo de organização: autônomo, sigiloso e fugaz (leia sobre os smartmobs na Wikipedia em espanhol).
Dança, teatro e música se valem deste procedimento para surpreender o público fora dos cenários habituais. Nesses casos, não se trata de verdadeiros flashmobs, mas de uma simulação bem preparada, a cargo de profissionais da arte. No vídeo acima, a presença de um maestro desmancha a imagem inicial de improvisação, justamente para que o resultado seja o melhor possível; no final, os aplausos confirmam que se trata de um recital. Uma ação relâmpago é rápida e anônima.
Para prestar-se a um flashmob, a composição musical deve permitir algum modo de encenação que facilite um início sugestivo e um final surpreendente ou teatral, como é o caso do último movimento da Nona (veja a nota Flash Mobs de Beethoven) e do Bolero de Ravel (veja apresentações: na estação de Copenhagen, Dinamarca em 2011, na praça do Mercado de Algemesí, Espanha, 2013, e na Pinacoteca de São Paulo em 2013). Os dois trechos começam suave e gradualmente e terminam com ruidosa grandiosidade. Ao final, os grupos se dissolvem, sem esperar mais aplausos, como num flashmob.
Em 2012, diversas ações seguiram surpreendendo cidadãos europeus no dia-a-dia: uma Carmina Burana num shopping center de Viena, segmentos da Aida de Verdi em Zurique, um trecho de Peer Gynt no metrô de Copenhagen (vídeo acima). Em Londres a rádio Classic FM celebrou seus 20 anos fazendo um Flash mob de Haendel no supermercado (abaixo).
Uma exceção ao predomínio europeu de gosto pela música erudita ocorreu em 2013 no Rio de Janeiro, quando alunos da UFRJ tocaram o Maracatu de Chico Rei, de Francisco Mignone, na Estação Central do Brasil, sem que o público entendesse o que acontecia.
"Zadok, the Priest", escrito por G. F. Haendel em 1727,
hino de coroação real para solistas líricos e orquestra de câmara
POST DATA
29-1-14, 21h
A atividade surpresa de hoje ficou para amanhã (30-1) devido ao mau tempo. A chuva nos tomou de surpresa, como costuma ocorrer com nossos planos.
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