
Na reunião cultural de maio, a Sociedade Científica Sigmund Freud convidou a professora de francês Maristela Gonçalves Sousa Machado, que expôs sobre as relações entre o cinema e a gastronomia, especialmente no filme "A Festa de Babette".
Mestre e Doutora em Letras pela UFRGS, Maristela começou falando sobre a importância do texto fílmico - que trabalha imagem, palavra e sonoridade - para a educação do pensamento. Segundo dados de 2007, 14% dos brasileiros vão ao cinema com alguma frequência, sendo que 60% nunca foram. Em Pelotas, sabe-se somente de uma escola que usa este recurso educativo, no Laranjal.


A comparação entre o livro e o filme é um verdadeiro festim para os sentidos e o espírito. Observa-se a concisão do texto escrito, numa aspereza que sintoniza com a aridez do ambiente rural onde se situa o banquete. Mas a riqueza de sabores, que é impossível mostrar no cinema, aparece na linguagem fílmica, como movimentos e pausas, cores e sombras, vozes e omissões.

Um livro de referência é "O cinema vai à mesa - histórias e receitas", de Rubens Ewald Filho e Nilu Lebert, que a professora trouxe para que ficássemos ainda com mais água na boca (dir.). Os autores entregam as receitas de pratos doces e salgados que aparecem em alguns filmes, como por exemplo "Maria Antonieta" (2006).
Fotos da web (1 e 3) e F.A. Vidal (2 e 4).
Fotos da web (1 e 3) e F.A. Vidal (2 e 4).
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