A notícia não foi dada por jornais de Pelotas, nem sequer pelo portal da UFPel, instituição à qual pertence o museu, mas pelo Correio do Povo (leia o texto), acessível somente para assinantes. A fotografia de Carlos Queiroz (acima) foi tomada especialmente para essa reportagem.
A parte mais antiga do acervo tem cerca de 120 anos. |
O acervo vem sendo formado desde as últimas décadas do século XIX, quando Carlos Ritter (1851-1926), empresário gaúcho radicado em Pelotas, se dedicava à taxidermia de pássaros e ao estudo dos insetos (veja histórico).
Ritter criou verdadeiros quadros entomológicos que ainda se conservam neste museu (são 3 mosaicos cujas peças são insetos). Em 1979, o Museu adotou o nome que tem hoje, funcionando na Escola de Agronomia até 1988, quando ganhou casa própria (na verdade, alugada), a da Marechal Deodoro 823.
Coleção de aves empalhadas é a maior do Estado, com 450 peças. |
Além dos insetos e das 450 aves empalhadas, o Museu Carlos Ritter também tem as seguintes coleções (leia detalhes do acervo): Ictiológica (peixes), Herpetológica (répteis), Mastozoológica (mamíferos), Osteológica (esqueletos) e Paleontológica (fósseis).
Museu não sai na mídia, mas é famoso nas escolas. |
Seus funcionários o consideram "o primo pobre" da Universidade, por sentir uma demora burocrática e uma escassez de verbas que outras unidades não parecem sofrer. Uma visão realista de toda a UFPel mostrará um panorama contraditório: vários primos pobres e alguns favorecidos.
Na verdade, o Museu é uma plataforma de divulgação científica de Pelotas e da UFPel, além dos serviços educativos que presta à comunidade. Não há razões lógicas – somente políticas – para desfavorecê-lo.
Após 20 anos na antiga sede, Museu ficou parado um ano à espera da mudança. |
POST DATA
15.10.10
Veja a reportagem no portal da UFPel e nota histórica sobre o Museu na página do Instituto de Biologia.
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