
A proposta delas é alegrar a vida das pessoas que trabalham e necessitam dos serviços do hospital. “Viemos para falar de flores, numa homenagem à vida", disseram à coordenação do projeto.

As flores são um tema clássico nas artes e, mesmo não contendo novidade no conteúdo, sempre são bem-vindas num hospital, um lugar onde a sensibilidade está à flor da pele e as novidades boas são colocadas por vozes humanas que falam em nome da esperança: a vida continua e se renova em nós.
Se bem costumam ser o típico ponto de partida para os aprendizes, as flores contêm um simbolismo universal que sugere às mentes mais criativas um leque amplo de associações: visuais, verbais, afetivos, sociais, eróticos e espirituais. Neste caso, o trio de artistas do MAPP veio dizer algo próprio, dentro do velho tema.

Nauri imaginou flores levemente estilizadas (acima esq.), com detalhes antropomórficos nos gineceus (a parte central, rodeada pelas pétalas). Justamente o ponto feminino sugere olhos, lábios e ouvidos, focos da sensibilidade na comunicação humana. Será que na doença ou na saúde pensamos nesses pontos sensíveis?
Graça trouxe suas mulheres gordas, vestidas de estampas florais, mas para revelar que as verdadeiras flores e frutos somos nós, que contemos as sementes do amor generoso e da criatividade produtiva.
Imagens: Corredor Arte
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