A informação acima já fora dada em agosto pelo Diário Popular (veja a notícia). Na época, a formanda Luciane dos Santos Machado desenvolvia o trabalho de conclusão de curso "A presença de iconografia maçônica nos ornatos das carruagens fúnebres de Pelotas", com a orientação da professora Luíza Fabiana Neitzke de Carvalho.
O tema fora pesquisado anteriormente por Fernanda Brauner Ferreira, na monografia da especialização em Patrimônio Cultural "Carruagens fúnebres: pensando a conservação de um patrimônio cultural pelotense" (UFPel, 2003), com orientação de Mario Osorio Magalhães (leia seu artigo de agosto de 2011 Carruagens e carros fúnebres).
As duas que restam na cidade são a Carruagem Nobre (preta, vinda do Rio de Janeiro em 1853) e a Carruagem dos Anjinhos (branca, trazida da Europa em 1861), ambas fotografadas por Paulo Rossi em agosto passado (acima).
Após ser desativado, o primeiro desses carros teve três reaparições: levando os restos mortais de D. Pedro I no Sesquicentenário da Independência (Porto Alegre, 1972), com os despojos do general Osório (Pelotas, 1993) e como figurante na minissérie de TV "Incidente em Antares" (Pelotas, 1994). Estas últimas informações sobre as duas carruagens encontram-se no Dicionário de História de Pelotas, de Loner, Gill e Magalhães (UFPel, 2010, p. 43-44).
Fotos: P. Rossi (1), blogue Satolepto's (2) e Nauro Jr (3)
3 comentários:
Em 1964,Estava em Pelotas com minha avó ,quando vimos passar um cortejo fúnebre com uma carruagem....apesar da situaçao ser triste,foi interessanete aquele momento...
Eu quando criança assistia aos funerais onde a carruagem estava presente. Lindíssimas. Enfeites brancos para as noivas. Azul para os meninos, rosa para as meninas e preto para os adultos maduros. Falo do enfeite dos cavalos da urna e da própria carruagem. Não tínhamos medo de morrer porque o funeral era com honras. Edtou falando de uma cidade chamada Ponta Grossa que fica no Paraná
Obrigado pelo testemunho. Citem seus proprios nomes no final do texto.
Postar um comentário