Quando o relógio do Mercado Central não estava funcionando, Gustavo Mansur olhou para o céu iluminado pelo sol e compôs a imagem "Que horas não são?", inspirada na música homônima de Vitor Ramil. A fotografia venceu a terceira etapa (exclusiva para Pelotas) da Maratona Fotográfica Laçador Digital e Câmera Viajante.
A letra existencialista de Ramil contém uma homenagem à fotografia, essa arte que paralisa o tempo no papel e no silêncio, de forma parecida a como a mente cristaliza uma ideia e como um relógio parado mostra a hora certa... duas vezes por dia.
A letra existencialista de Ramil contém uma homenagem à fotografia, essa arte que paralisa o tempo no papel e no silêncio, de forma parecida a como a mente cristaliza uma ideia e como um relógio parado mostra a hora certa... duas vezes por dia.
Que horas não são?
A onda nunca vai quebrar.
É sempre a mesma estação: o sol queimando o teu olhar.
Deus fez o céu
E pôs a terra pra rodar.
Ela empacou no sinal do sol brilhando em teu olhar.
Que horas não são?
A gente imóvel num cartão postal.
Seca e verão: é o sol no teu olhar.
Olha pro chão:
Um gesto teu e a onda vai quebrar.
A terra cruza o sinal: o sol é a desculpa pra chorar.
Interpretação de Katia B, Vítor Ramil e Marcos Suzano
Fonte: Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário