O pub e petisqueria Diabluras Gastronômicas está em casa nova e bem maior, na Félix da Cunha 954 (ao lado da Fábrica Cultural), de segunda a sábado, com programas musicais diversos. Até 2014 e por poucos anos, o barzinho esteve num pequeno espaço que antes acolhera uma sorveteria, na Três de Maio com Alberto Rosa.
Nas quintas o Diabluras tem jazz, nas sextas tem música brasileira (choro, samba e bossa nova), aos sábados a Diávolos Band. Os nomes são meio endiabrados (em espanhol, diabluras significa "diabices", no sentido de "travessuras"). No final desta nota há uma explicação possível para esta relação entre música e sentimento.
Mas o projeto preferido da turma under anglofônica é nas terças-feiras: o Toca um blues aí, que veio como continuação do "Terça Diablues", desde março de 2014. Em maio, mencionamos aqui no blogue esta iniciativa, quando ainda soava no bairro do Porto (v. postagem Blues no Diabluras não para).
Segundo César Lascano, produtor do "Toca um blues aí", o objetivo é difundir este gênero musical, além de contribuir a valorizar e potencializar a cena musical de Pelotas (Diário da Manhã impresso, 27-1-2015, p. 15, nota de Marcelo Nascente "Yes, we got the blues").
Cada semana são convidados músicos da cidade e da região, o que faz que eles se reconheçam, improvisem e se entusiasmem com novas oportunidades. O projeto também permite que outros músicos presentes subam ao palco, mesmo não estando formalmente anunciados.
No vídeo acima, trecho da terça 15 de abril de 2014 (3ª noite do "Blues aí"), com César Lascano (gaita e vocais), Dione Martins (guitarra), Marcelo Valente (bateria) e Wallace Moraes (baixo). Precisamente hoje, volta Lascano (v. figura acima).
O blues nasceu na cultura afro-norte-americana, derivada dos negro spirituals, e originou outros gêneros como o jazz, o country, o soul e o rock and roll. A expressão "the blues" se refere aos diabos azuis (blue devils), que simbolizam a tristeza vivida pelos negros americanos (v. Wikipedia em espanhol).
Casualidade ou não, a expressão híbrida "diablues", criada em Pelotas, onde também houve muitos escravos, representa o mesmo sentido norte-americano do século XVIII. Onde houve sofrimento profundo, surgirá o blues negro ou similar.
O Diabluras teve interessantes apresentações em janeiro: na quinta 29 houve o reencontro histórico do Grupo Casagrande (jazz), e terça 27 foi o 14º show da série do blues, com Matheus Torres e Alinson Alaniz. A reativação do projeto musical foi reporteada pelo Diário Popular, esta semana. E não se pode esquecer que a gastronomia é o segundo ponto forte da casa, assinado pelo chef Márcio Peixoto (veja aqui outras delícias).
Lascano + Peixoto, hoje (3-2) no 15º Toca um Blues Aí |
Mas o projeto preferido da turma under anglofônica é nas terças-feiras: o Toca um blues aí, que veio como continuação do "Terça Diablues", desde março de 2014. Em maio, mencionamos aqui no blogue esta iniciativa, quando ainda soava no bairro do Porto (v. postagem Blues no Diabluras não para).
Segundo César Lascano, produtor do "Toca um blues aí", o objetivo é difundir este gênero musical, além de contribuir a valorizar e potencializar a cena musical de Pelotas (Diário da Manhã impresso, 27-1-2015, p. 15, nota de Marcelo Nascente "Yes, we got the blues").
Cada semana são convidados músicos da cidade e da região, o que faz que eles se reconheçam, improvisem e se entusiasmem com novas oportunidades. O projeto também permite que outros músicos presentes subam ao palco, mesmo não estando formalmente anunciados.
Théo Gomes criou o logo do "Toca um blues aí". |
O blues nasceu na cultura afro-norte-americana, derivada dos negro spirituals, e originou outros gêneros como o jazz, o country, o soul e o rock and roll. A expressão "the blues" se refere aos diabos azuis (blue devils), que simbolizam a tristeza vivida pelos negros americanos (v. Wikipedia em espanhol).
Casualidade ou não, a expressão híbrida "diablues", criada em Pelotas, onde também houve muitos escravos, representa o mesmo sentido norte-americano do século XVIII. Onde houve sofrimento profundo, surgirá o blues negro ou similar.
O Diabluras teve interessantes apresentações em janeiro: na quinta 29 houve o reencontro histórico do Grupo Casagrande (jazz), e terça 27 foi o 14º show da série do blues, com Matheus Torres e Alinson Alaniz. A reativação do projeto musical foi reporteada pelo Diário Popular, esta semana. E não se pode esquecer que a gastronomia é o segundo ponto forte da casa, assinado pelo chef Márcio Peixoto (veja aqui outras delícias).
O saudável steak de linguado é criação de Márcio Peixoto, chef do Diabluras. |
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