quarta-feira, 8 de abril de 2009

Duo Kurtz-Morejano

Luísa Kurtz e Carlos Morejano formam um duo de música erudita da melhor qualidade, a nível nacional. Ela formou-se no Conservatório da UFPel como soprano lírico; ele é pianista pela UFRGS.

Ambos são porto-alegrenses e vieram dar na Princesa do Sul, aqui se conheceram mas não param de viajar pelo Brasil e outros países, em turnês, cursos ou para concorrer a melhores apresentações. Seu amor pela música e seu talento são tais que estão sempre estudando e mostrando ao público as novidades no repertório... sem cobrar entrada.

Em março, estiveram em San Juan, Argentina, e venceram concursos, de forma separada, para apresentações que ocorrerão ainda este ano. Luísa ganhou o papel de Rosina na ópera "O Barbeiro de Sevilha" (15, 16 e 17 de maio de 2009, em San Juan) e um prêmio especial: interpretar a Rainha da Noite na ópera "A Flauta Mágica" (5, 7, 11, 13 e 14 de junho, em Buenos Aires). Carlos ganhou o prêmio de Maestro Preparador e trabalhará na ópera "O Trovador" de G. Verdi em novembro.

Para hoje, quarta-feira, eles marcaram um recital no Instituto João Simões Lopes Neto, que este ano iniciou o projeto "Música na Casa do Capitão". O concerto servirá como preparação para eles, como convite a quem puder ir aos espetáculos na Argentina, e também como meio de levantar fundos para a viagem - daí o preço de 10 reais, ainda com a opção de meias-entradas.

No blog pessoal de Luísa Kurtz pode-se ver seu currículo e a lista de seus recitais até dezembro: em Pelotas, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires e San Juan.

Na gravação abaixo, Cuatro Madrigales Amatorios de Joaquín Rodrigo (1901-1999), música composta em 1947, sobre versos escritos no século XVI. Acompanhe a letra, com a interpretação do Duo Kurtz-Morejano.

¿Con qué la lavaré?
¿Con qué la lavaré, la tez de la mi cara? ¿Con qué la lavaré, que vivo mal penada?
Lávanse las casadas con agua de limones. Lávome yo, cuitada, con penas y dolores.
Vos me matásteis
Vos me matásteis, niña en cabello. Vos me habéis muerto.
Riberas de un río, vi moza virgen, niña en cabello.
¿De dónde venís, amore?
¿De dónde venís, amore? Bien sé yo de dónde.
¿De dónde venís, amigo? ¡Fuere yo testigo!
De los álamos vengo, madre
De los álamos vengo, madre, de ver cómo los menea el aire.
De los álamos de Sevilla, de ver a mi linda amiga.


2 comentários:

Anônimo disse...

Uauuu! Parabéns aos artistas! Belísimo espetáculo!

Unknown disse...

Lindo de verdade, muito orgulho para os parentes.