
Apresentou-o oficialmente o poeta Joaquim Moncks, vice-presidente da ASBL, pelotense que viaja sem parar pelo Brasil desde a década de 1960 (hoje residindo em Passo de Torres, extremo sul de Santa Catarina).
Sendo pelotenses seu patrono e seu paraninfo (João e Joaquim), nada mais coerente que a cerimônia de ingresso de José Moreira da Silva fosse realizada nesta cidade. O lugar escolhido foi também o mais adequado: o Instituto João Simões Lopes Neto, justamente a casa em que um dia residiu o nosso grande escritor.
O Moreirinha tem uma história pessoal única: nascido no interior de Pernambuco, foi morar em Recife, entrou no Exército e, ao chegar a oficial, pediu designação a Bagé.

Aos 82 anos, não é o acadêmico mais idoso, mas é o mais "novo".
Joaquim Moncks (esq.) fez um apaixonado discurso de apresentação de Moreira da Silva.

O novel acadêmico bebeu o hidromel, trazido pela encantadora menina Francisca Vianna Beck (abaixo), representando uma ninfa da mitológica Grécia Antiga.

"Como é belo o vosso silêncio. Guardarei por toda a minha vida este momento". "Venho para aprender. Quero que me levem pela mão". "Quem faz poesia é o alterego". "Leiam A Mandinga de João Simões Lopes Neto. Desopila o fígado".
Contrariando o costume maçom de não revelar em público as afiliações a esta confraria, Moreira da Silva identificou vários de seus irmãos ali presentes, inclusive o padrinho Joaquim Moncks, e revelou algo que ali ninguém mais parecia saber, até porque somente havia um documento comprovando-o: João Simões Lopes Neto também foi maçom.
Fotos de F. A. Vidal.
Fotos de F. A. Vidal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário