A Diocese Anglicana de Pelotas organizou o 13º Festival de Flores, que em 2009 coincidiu com o centenário da inauguração do templo pelotense que é considerado um dos cartões postais de nossa cidade.
A iniciativa tem um sentido ecológico e espiritual, favorecendo a meditação sobre nossa relação com Deus e com a Criação, da qual o ser humano é parte.
A inspiração do evento se baseia no Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis (leia o original em dialeto úmbrio), considerado patrono da ecologia moderna, dado o seu amor pelos animais e pela natureza. Não se poderá negar que um dos objetivos é reaproximar os fiéis e atrair pessoas novas, crentes ou não, como foi a intenção de Cristo.
Por alguns dias, a igreja se enche de arranjos florais que emprestam cores, perfume e leveza a um ambiente gótico-céltico, de estilo arquitetônico que lembra a Europa de séculos passados. Também soam no templo músicas de suaves melodias e até se apresentam alguns cantores e instrumentistas.
Este ano, a atividade em Pelotas transcorreu de 17 a 20 de outubro, abrindo à comunidade em geral o seu salão de chá e o acolhedor pátio, onde cantam pássaros e mora um simpático cãozinho chamado Júlio César.
O santo italiano viveu no século XII, quando ainda havia comunhão oficial entre a Igreja da Inglaterra e a de Roma. A separação ocorreu no século XVI, mas os desacordos vinham de muito antes. A Igreja Episcopal Anglicana é considerada a religião cristã inglesa desde o século III.
No dia de fechamento do Festival de Flores, que já é plena primavera, a centenária igreja estava com sua profusa hera totalmente verde (dir.), em sintonia com o Festival, como convidando a todos a comungar do amor pelas coisas naturais, obra do Criador de todos nós.
Fotos de F. A. Vidal (20-10)
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