
Há cerca de cinco meses esta cena se repete na Rua Princesa Isabel, mesmo sendo perigosa para os pedestres e perfeitamente evitável. Em abril de 2010, este edifício iniciou limpeza e pintura na fachada, e deliberadamente impediu o trânsito de pessoas, tapando e usando toda a calçada e uma parte do calçamento da rua. É de se notar que este lado (norte) da rua é preferido pelos pedestres, pois a maioria vem arrodeando a Praça Osório (não do meio dela).

Por outro lado, vê-se que os operários não contam com muita segurança, em caso de possíveis caídas dos andaimes. Os tapumes querem proteger os passantes, mas deixam os trabalhadores expostos.

Em caso de uma ocupação que impeça o trânsito (mesmo tendo em vista melhoramentos urbanos), deveria dar-se ao pedestre uma opção ou, pelo menos, não expô-lo a um perigo maior. No entanto, em maio o edifício do lado sul fez uma reparação nos ladrilhos da calçada e também fechou a passagem (esq.). Durante uns dias, não houve passagem liberada.

De vez em quando, ainda um encarregado estacionava seu carro ali mesmo, ao lado do tapume, fechando também a passagem pela rua, como ocorreu ontem e, pelo menos, num dia de maio (foto abaixo).
Certos dias, foram colocados cavaletes amarelos que pelo menos separavam carros e humanos. Mas esse cuidado atrapalhava o "dono" absoluto do lugar, que talvez precisava supervisionar a obra (esq.).
Próximos de setembro, veremos o fim da pintura e a rua será devolvida. Mas veremos um dia signos de respeito nos empreiteiros, de consciência nos cidadãos ou de fiscalização nas autoridades?
Fotos de F. A. Vidal
Fotos de F. A. Vidal
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