Os organizadores do 10º Salão Mundial do Artesanato se surpreenderam com o grande público que compareceu em setembro passado ao Centro de Eventos (leia nota).
Os planos da Artury Empreendimentos eram inicialmente voltar a Pelotas em 2011 - pois não costumam visitar cidades do interior mais de uma vez por ano - mas depois dos bons resultados daquela primeira visita (umas 30 mil pessoas) eles estão rompendo a regra e agora esperam chegar a 40 mil visitantes, pois a época de Natal favorece as compras.
Tudo isso indica que Pelotas tem público do tipo de uma capital, numeroso e interessado em coisas boas e variadas, o que vale muito para as iniciativas comerciais, como seria a de um shopping center. No entanto, quando houver um aqui, as feiras como esta seguirão sendo visitadas, como a Fenadoce e a Feira do Livro também são visitadas por um público que pode não comprar mas deseja se encontrar, conversar, informar-se do mundo (cultura é conhecer sobre o alheio e o diferente, ir além do próprio nariz).
Inovações que estavam pensadas para 2011 eram uma oficina de artesanato e uma de produção de doces, com doceiros vindos de Portugal. De fato, nesta edição da feira já há um estande com doces feitos por portugueses (radicados no Estado de São Paulo), a R$ 5 cada um.
Uma das propostas da organização é "integrar a cultura de várias partes do mundo com o artesanato e a história local", segundo nota de divulgação da feira de setembro. Foi aquele assessor de imprensa que forneceu as fotos desta nota. Em cada cidade é contratada uma nova assessoria de comunicação, o que gera mudanças nas políticas de publicidade e de divulgação à imprensa.
Na foto acima, o artesão Aiaz, que vende tapetes feitos à mão. Desde 2004, divide a vida entre o Brasil e seu país de origem, o Paquistão.
Os doces egípcios tiveram grande saída em Pelotas (dir.), lugar onde se conhece a boa qualidade de quitutes; por isso o interesse comercial de trazer a Pelotas doces portugueses. O encontro cultural não só facilitará as vendas mas também a comunicação internacional e a criatividade dos pelotenses.
Outra vantagem do Salão de Artesanato para Pelotas é que movimenta a economia local, pois os expositores usam hotéis e restaurantes da cidade. Além disso, é contratada cerca de uma centena de pessoas daqui para diversos serviços. Também há expositores pelotenses.
Nesta feira de fim de ano (que vai até o domingo 12 de dezembro), há dois estandes de alimentação para favorecer a permanência dos clientes (na anterior não havia). O ingresso ainda custa R$ 5, para pessoas entre 12 e 65 anos (fora desses limites, é grátis). A hora de fechamento foi ampliada até 21h30min. O Centro de Eventos fica defronte ao monumento ao Sentinela Farroupilha, entre o IF Sul e o Arroio Santa Bárbara.
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