Quando danço entro em êxtase, todo o resto não importa, porque me plenifico. Me dissolvo no universo, me entrego, sinto. Expurgo as dores, sofrimentos, mágoas, me liberto. Vivo a alegria, o amor, o carinho, o querer bem, a vida!
O meu corpo pertence a Deus, as minhas emoções são do mundo, a minha pele arrepia. Através do meu suor, entro em contato com o divino em mim.
A minha alma fala, fala o que a boca não pode mais pronunciar, sou compreendida em todas as línguas e corações. Perco o medo, o receio, deixando transparecer o meu verdadeiro eu.
Se danço contigo, fazes parte de mim, te busco, te procuro, te abraço, te desejo, te amo.
Se danço sozinha, me abraço, me amo, me apaixono, me absorvo, compartilho a minha solidão.
Faço parte da música, da melodia, da criação. Mesmo pequena, cresço, mesmo frágil, me torno forte. Tudo é tão intenso, tão imenso que não cabe em mim. Me esvaio em sensações, morro pouco a pouco nas emoções para renascer novamente em mim, em ti, em tudo que existe!
Dançar é amar da forma mais sublime. Meus pés tocam o chão despertando os sentimentos da humanidade...
O meu corpo pertence a Deus, as minhas emoções são do mundo, a minha pele arrepia. Através do meu suor, entro em contato com o divino em mim.
A minha alma fala, fala o que a boca não pode mais pronunciar, sou compreendida em todas as línguas e corações. Perco o medo, o receio, deixando transparecer o meu verdadeiro eu.
Se danço contigo, fazes parte de mim, te busco, te procuro, te abraço, te desejo, te amo.
Se danço sozinha, me abraço, me amo, me apaixono, me absorvo, compartilho a minha solidão.
Faço parte da música, da melodia, da criação. Mesmo pequena, cresço, mesmo frágil, me torno forte. Tudo é tão intenso, tão imenso que não cabe em mim. Me esvaio em sensações, morro pouco a pouco nas emoções para renascer novamente em mim, em ti, em tudo que existe!
Dançar é amar da forma mais sublime. Meus pés tocam o chão despertando os sentimentos da humanidade...
Janaína Madruga da Rocha
Janaína é pelotense, formada em Educação Física pela UFPel e professora de dança na Companhia da Dança e na Academia Adágio. Escreveu em 17-08-2011 esta homenagem à dança a partir de sua própria vivência como bailarina há vinte anos, e o publicou novamente neste Dia Internacional da Dança (29 de abril). Fotografia de Cléviston Pierobom.Fonte: Facebook
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